Divulgação Globo/Chico GadelhaSerá pelas lentes de quem tem um talento único para fazer humor, natural de quem nasceu no Ceará, que o Brasil vai refletir sobre liberdade com a exibição do especial ‘200 anos da Independência – Ainda tem pendência?’, no dia 7 de setembro, após ‘Pantanal’. Produzido pela TV Verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará, o programa faz uma releitura bem-humorada dos principais marcos e personagens do movimento e sobre o que significa independência para o povo 200 anos depois do grito às margens do Rio Ipiranga. No elenco, estão nomes como Falcão e Gero Camilo, além de revelações da dramaturgia cearense, como Edglê Lima, Geovana Martan, Carolina Geraldo, Ilam Gurgel e Moisés Loureiro. Em cena, eles formam um coletivo audiovisual que sai do Ceará, percorrendo diversas regiões do Brasil para gravar um documentário sobre os 200 anos da independência, entrevistando pessoas comuns, indígenas e grandes historiadores e pesquisadores, como Paulo Rezzutti, Isabel Lustosa e Salloma Salomão. Assinada por R.B.Diogo e Vinicius Augusto Bozzo, a produção tem direção artística de Fred Mayrink e roteiro final de Leonardo Lanna.
“Nesse especial eu sou uma espécie de mestre de obras, mestre de cerimônias, sou o cabra que vai costurando pelo meio, e ao mesmo tempo não sou quem sabe das coisas, não. Estamos tentando aprender a História do Brasil todo mundo junto. Na verdade é uma equipe altamente com espírito de equipe mesmo”, explica Falcão.
Além do programa, diversos jornalísticos da TV Globo dedicaram-se num árduo trabalho de apuração sobre o tema. O ‘Jornal Hoje’ começou a exibir no dia 31 de agosto, a série “Símbolos da Independência”. Em sete episódios, ela apresenta os símbolos da independência: objetos e lugares que existem até hoje e que são testemunhas dessa história. “Não são símbolos óbvios, como a bandeira e o hino. São a mesa onde foi escrito o Manifesto do Fico, a igreja onde Dom Pedro foi coroado, a Casa do Grito, em São Paulo, são tesouros que herdamos, como as obras da Biblioteca dos reis de Portugal , e um ícone popular , o carro do Caboclo, um símbolo da independência na Bahia, com uma imagem que desfila nas festas da independência por lá”, explica a repórter Monica Sanches.
No ‘Bom Dia Brasil’, outra série será exibida a partir de 2 de setembro. Em três episódios, o jornal conta como foi a participação das mulheres, dos negros, e dos indígenas no processo de independência do Brasil. Cada episódio sobre um destes grupos, que até hoje lutam por igualdade e inclusão social.
Também na sexta-feira, dia 2, a reabertura do Museu do Ipiranga é o tema do ‘Globo Repórter’, que mostrará os bastidores da grandiosa reforma do edifício-monumento, a partir da perspectiva de quem trabalhou na recuperação do patrimônio histórico. São brasileiros que também compartilharam suas histórias pessoais, como o paraense, que atuou como pintor na obra, e sonha em ser cantor. A apresentadora Sandra Annenberg, que esteve no museu para gravar o programa, fez o registro de uma das estrelas da reinauguração: o famoso quadro de Pedro Américo, que ilustra do “grito do Ipiranga”. A obra, que estará exposta do Salão Nobre, foi totalmente restaurada para a comemoração do fato histórico. Além de Sandra, os repórteres Janaína Lepri e Filippo Mancuso estão à frente do programa, que vai ao ar depois de ‘Pantanal’.
No domingo, chega ao fim, no ‘Fantástico’, a série ‘1822: uma conquista dos brasileiros’, que reflete sobre as razões por que Dom Pedro foi embora do Brasil. O quarto episódio da série mostra também no que se transformou a nação, cujos registros históricos mostravam uma sociedade estruturada em torno da escravidão. Há 200 anos, pelas estimativas, éramos 4,5 milhões de brasileiros, sendo um milhão de brancos, 1,2 milhão de escravizados, 1,5 milhão pardos, caboclos e mestiços livres e 800 mil indígenas. Somente na capital, Rio de Janeiro, quase metade (48%) dos cerca de 120 mil moradores era composta por escravizados.
O ‘Jornal Nacional’ também exibe a partir do dia 5 de setembro três reportagens sobre os 200 anos da Independência. A primeira explica que o 7 de setembro nem sempre foi a data reconhecida como o dia da independência. A segunda mostra a participação do povo nas lutas contra o domínio português. E, por fim, o que mudou na sociedade brasileira nos últimos 200 anos.