DivulgaçãoNesta segunda (15/8), o Roda Viva continua a série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República. O segundo entrevistado será Ciro Gomes, do PDT (Partido Democrático Trabalhista). Apresentada por Vera Magalhães, a edição ao vivo vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora e nas plataformas digitais YouTube, Dailymotion, Twitter e Facebook.
A TV Cultura convidou os quatro primeiros colocados na última pesquisa Datafolha, divulgada em 28 de julho último. Em caso de empate nas intenções de voto, não levada em conta a margem de erro, o critério de desempate definido foi o número de parlamentares que a aliança do candidato tem no Congresso. Por esta regra, os convidados foram Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
As datas das entrevistas estão sendo definidas em negociação com as coordenações das campanhas. As campanhas do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula estão analisando as agendas e ainda não responderam aos convites feitos. A candidata Simone Tebet foi entrevistada na última segunda-feira, dia 8 de agosto.
Durante as entrevistas com os presidenciáveis, o Roda Viva irá contar com o trabalho de checagem de informações da agência “Aos Fatos”.
Ciro Gomes
Advogado de formação, Ciro Gomes começou a carreira política no início da década de 80. Foi deputado estadual duas vezes, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, Ministro da Fazenda, Ministro da Integração Nacional e deputado federal. Agora, prestes a completar 65 anos, disputa pela quarta vez o Palácio do Planalto.
Crítico feroz do governo Bolsonaro e do ex-presidente Lula, ele se apresenta como alternativa à polarização política do país. Já se referiu a Bolsonaro com uma infinidade de adjetivos pejorativos: “canalha”, “ladrão”, ” covarde”, “picareta”, “frouxo” e vários outros. Sobre o ex-presidente Lula, Ciro afirmou no ano passado: “Não acho que o Lula seja um ladrão, eu nunca disse isso. Ele sabe o que é sofrer perseguição. E ele sabe que eu o defendi também quando o Sérgio Moro fez todas as arbitrariedades que fez contra ele”. Mas voltou à carga recentemente. Ao ser perguntado sobre quem apoiaria num possível segundo turno, disparou: “Nunca mais farei campanha para bandido, por isso que eu tenho que estar no segundo turno”.
De olho em setores da direita e da esquerda, Ciro participou do protesto contra Bolsonaro organizado pelos movimentos MBL e Vem Pra Rua, em 2021, e também do ato de entidades de esquerda, em outubro do ano passado, quando foi vaiado e chegou a sofrer uma tentativa de agressão.