A diarista Kássia da Silva, grávida de três meses, com 26 anos, denunciou à Polícia Civil sua ex-patroa, Cibele Aspasias, por racismo e agressão física em Piedade, Jaboatão dos Guararapes.
O caso, investigado como injúria racial, lesão corporal e ameaça, ganha destaque após Kássia registrar em vídeo as agressões e ofensas, decidindo deixar o emprego após apenas quatro dias devido a desacordos salariais.
O que você precisa saber:
- Diarista grávida denuncia patroa por racismo e agressão em Jaboatão dos Guararapes.
- Caso sendo investigado como injúria racial, lesão corporal e ameaça.
- Vítima, Kássia da Silva, registra agressões em vídeo e planeja ação por danos morais.
Desacordo Salarial e Agressões: Após quatro dias de trabalho, Káss
ia decidiu deixar o emprego devido à recusa da patroa em pagar o valor combinado pelo serviço. A situação escalou para agressões físicas e ataques racistas, registrados em vídeo pela vítima. Além disso, a filha de Kássia, de 2 anos, presenciou o episódio.
Ação na Justiça do Trabalho: A advogada de Kássia pretende entrar com uma ação por danos morais na Justiça do Trabalho. Em entrevista ao g1, Kássia destacou as condições exaustivas de trabalho e os insultos racistas proferidos pela patroa, que menosprezou suas habilidades com afirmações discriminatórias.
Condições Exaustivas e Ofensas: Mesmo possuindo formação como auxiliar de dentista, Kássia opta pelo trabalho como diarista para sustentar sua casa. Durante a entrevista ao g1, ela relatou as condições exaustivas do emprego e as ofensas racistas, mencionando que a patroa a menosprezou, afirmando que “gente da cor dela não sabia fazer nada e não prestava para nada”