CNI promove debate sobre iniciativas em bioeconomia no Canadá

Diário Carioca
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) promoveu, no dia 15 de dezembro, em Montreal, no Canadá, um painel sobre as iniciativas da indústria brasileira em bioeconomia. O debate integrou a programação paralela da 15ª Conferência das Partes (COP15) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU, maior fórum global sobre o tema.

Durante o encontro, a CNI apresentou ações bem-sucedidas que reconhecem a importância de modelos de negócios baseados em bioeconomia sustentável. São projetos que conectam biodiversidade à pesquisa, desenvolvimento e inovação, considerando os objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica.

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Mediador do evento, o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, destacou a importância do encontro. Segundo o gestor, uma ótima oportunidade de discutir temas em sintonia com a estratégia da CNI rumo a uma economia de baixo carbono. 

“Principalmente quando se considera o pilar da conservação florestal, trazendo como o foco, o desdobramento da bioeconomia”, destacou. “Foi um painel bastante rico com uma participação bastante relevante, tanto de brasileiros, como do público internacional, onde conhecemos o que a indústria brasileira vem fazendo em relação à biodiversidade”, endossou. 

Participaram do painel também representantes das empresas Natura, Reservas Votorantim e da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e do Instituto Amazônia+21. A indústria de base florestal é parceira estratégica para a inovação e evolução de negócios sustentáveis, plantando mais de 1,5 milhão de árvores por dia. Em sua grande maioria, eucalipto e pinus, espécies que crescem rápido e que sequestram e estocam gás carbônico, auxiliando, assim, na batalha contra as mudanças do clima, além de gerarem retorno financeiro. 

A indústria de base florestal, cuja cadeia produtiva envolve tanto cuidados com florestas nativas quanto criação de florestas certificadas plantadas, tem contribuído para multiplicar a cobertura vegetal do país. O setor possui uma carteira de investimentos em andamento ou anunciados (2022-2028) que alcança R$ 60,4 bilhões. 
 

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