O principal indexador do aluguel, que é mensurado pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), caiu 0,72% em julho — após uma queda de 1,93% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula deflação de 5,15% no ano e -7,72% em 12 meses.
No mesmo período de 2022, o índice apresentava alta. Esta pode ser uma boa notícia para os contratos de aluguel firmados em julho e em agosto. Ainda que repasses deflacionários tardem a ocorrer para os contratantes, espera-se que contratos firmados neste período mantenham-se com preços estáveis. Ou seja, a menos, sem possíveis altas.
O IGP-M, por ser um índice de mercado, é composto pela estrutura de três outros índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M).
A deflação registrada no índice ao produtor, de 1,05%, é motivada pela queda dos preços de bens finais, principalmente dos combustíveis.
É a deflação presente no índice do produtor que mais influencia a queda do IGP-M.
Já com relação à componente do índice de preços ao consumidor (IPC), houve aumento de 0,11% em julho, com maior contribuição partindo do grupo de transportes, cuja taxa de variação passou de -1,68% para 0,70%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,55% para 1,15%), Alimentação (-0,33% para -0,15%) e Despesas Diversas (0,32% para 0,50%).
O mesmo ocorre com o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que variou 0,06% em julho e registra inflação. Os três grupos componentes desse índice apresentaram alta em julho: Materiais e equipamentos, serviços e mão de obra.