Contratos da soja em grão com entrega em julho iniciaram a quarta-feira (24) com baixa de 18,75 centavos ou 1,40% a US$ 13,22 por bushel. A previsão é de US$ 12,58 por bushel.
Segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, o IMEA, a baixa em Chicago se deve pela boa evolução do plantio do EUA na semana de 22 de maio e a fraca demanda chinesa, pressionando os preços a recuar. No Brasil, também há grande disponibilidade de soja no mercado, fazendo os preços caírem.
No estado do Mato Grosso, houve uma variação média de -1,08% no preço da soja, que se encontra em patamar de R$ 108,81/saca. Já nos estados do sul do país, o preço se encontra maior. Em Não-Me-Toque, RS, o preço da saca de 60 kg é de R$120. Em Ponta Grossa, PR, a saca é negociada a R$ 127,68. Em Rio do Sul, em Santa Catarina, a R$ 123.
Com relação à produção, a CONAB estima que, para a temporada de 2022/23, o estado do Mato Grosso continue o maior produtor da commodity, com uma produção estimada de 45 milhões de toneladas de soja. Em seguida, virá o estado do Paraná, na vice-liderança, com 22,3 milhões de toneladas, seguido por Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, com 14 milhões de toneladas cada.
Já em relação às exportações brasileiras, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, a ABIOVE, estima um novo recorde de 93,7 milhões para a safra de 2022/23, o que revela um crescimento de 1,5% em relação ao período anterior.