O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve leve alta de 0,07% na segunda semana de julho e acumula alta de 3,53% nos últimos 12 meses. A inflação acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas, com destaque para Brasília, que mais apresentou crescimento do índice, em 0,50 ponto percentual (p.p).
Depois de Brasília, o maior crescimento do índice foi em São Paulo. Porém, na capital paulista, o índice de preços estava negativo e ainda permanece nesse patamar. Ou seja, havia uma deflação e, nesta semana, a deflação permanece, porém menos acelerada.
Na sequência, estão Salvador e Porto Alegre, que tiveram alta moderada de 0,08 p.p e 0.01 p.p, respectivamente.
No país, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Transportes, que passou de -0,46% na primeira semana de julho para 0,20% na segunda semana de julho. Nesta categoria, cabe mencionar o item automóvel novo, que variou -3,20%, ante -5,28% da semana anterior.
Já nas capitais, Brasília apresentou a maior alta, com as maiores contribuições dos grupos Educação, Leitura e Recreação, além de Transportes. Em Transportes, os destaques ficam para as altas das passagens aéreas e gasolina. Em São Paulo, as maiores acontecem nestes mesmos grupos.
Salvador apresentou altas no grupo de Transportes, com destaque para a gasolina. Além do grupo Alimentação, com destaques para alta no preço do tomate e batata inglesa. Em Porto Alegre, além destes grupos, houve alta em Despesas Diversas.
As demais capitais apresentaram queda nas suas taxas de inflação. As maiores quedas foram no Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, respectivamente.
No Rio de Janeiro, a baixa foi influenciada pelos menores preços na tarifa de eletricidade residencial. Em Recife, menores preços de automóveis novos influenciaram a queda da inflação, enquanto em Belo Horizonte, a maior influência negativa veio de menores tarifas de ônibus urbano.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia, o FGV IBRE.