Em julho de 2023, a produção industrial nacional obteve desempenho negativo e recuou 0,6%, na série com ajuste sazonal. Em relação a julho de 2022, na série sem ajuste sazonal, houve queda de 1,1%. No ano, a indústria acumula taxa negativa de 0,4% e variação nula no acumulado dos últimos 12 meses. Na comparação trimestral, também houve variação negativa no trimestre encerrado em julho de 2023. Entre os setores, três das quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 25 ramos pesquisados mostraram recuo na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5,0%). Por outro lado, entre as nove atividades com alta na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%) exerceram os principais impactos em julho de 2023. Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente ao mês anterior, bens de capital (-7,4%) e bens de consumo duráveis (-4,1%) assinalaram as taxas negativas mais acentuadas em julho de 2023. O setor de bens intermediários (-0,6%) também recuou em julho e marcou o segundo mês seguido de queda na produção. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.