A recente desaceleração da inflação nos Estados Unidos desencadeou um dia de euforia nos mercados financeiros globais, com impactos significativos no câmbio e na Bolsa de Valores.
O dólar, em especial, atingiu sua menor cotação em quase dois meses, enquanto a Bolsa experimentou uma alta expressiva.
Neste artigo, exploraremos os eventos por trás dessas mudanças e analisaremos as implicações para investidores e para o cenário econômico global.
Cenário Cambial:
- Dólar Abaixo de R$ 4,90: O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,862, registrando uma forte queda de R$ 0,046 (-0,93%).
- Desempenho Recente: Essa é a terceira queda consecutiva da moeda norte-americana, com a cotação no menor valor desde 18 de setembro.
Motivo da Queda do Dólar:
- Desaceleração da Inflação nos EUA: A divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos desacelerou em outubro e ficou abaixo das expectativas foi o principal catalisador.
- Impacto nas Sessões Anteriores: Nas duas sessões anteriores, os recuos do dólar foram de pequena intensidade.
Desempenho da Bolsa de Valores:
- Ibovespa em Alta: O índice Ibovespa, da B3, fechou com uma alta expressiva de 2,29%, atingindo 123.166 pontos, o maior patamar desde agosto de 2021.
- Perspectiva de Juros nos EUA: O impulso foi gerado pela perspectiva de que o ciclo de altas dos juros nos Estados Unidos está se aproximando do fim.
Impactos Econômicos nos EUA:
- Dados Divulgados: O Departamento de Trabalho dos EUA anunciou que a inflação ao consumidor ficou em zero no mês passado e em 3,2% nos 12 meses encerrados em outubro.
- Desaceleração Significativa: Em setembro, o índice tinha subido 0,4%, acumulando 3,7% em 12 meses.
Perspectivas para o Mercado Financeiro:
- Menos Pressão no Federal Reserve: A desaceleração da inflação reduz as pressões para que o Federal Reserve eleve os juros básicos nos EUA, atualmente entre 5,25% e 5,5% ao ano.
- Estímulo à Migração de Capitais: Juros menos altos nos EUA incentivam a migração de capitais para países emergentes, impactando positivamente o câmbio e a bolsa.
Conclusão: A dinâmica entre a desaceleração da inflação nos Estados Unidos e seus efeitos nos mercados financeiros globais destaca a sensibilidade do cenário econômico atual. Investidores observam de perto os desdobramentos, enquanto a Bolsa de Valores brasileira e o câmbio respondem positivamente à perspectiva de mudanças nas políticas de juros nos EUA.