Brasil tem mais influenciadores do que médicos e advogados

Diário Carioca
Likefy CEO da Likefy, Thaís Zacharias

O Brasil tem mais influenciadores do que advogados e médicos, com cerca de 10,5 milhões de pessoas, segundo dados da pesquisa desenvolvida pela Nilsen. Mas, existe regulamentação neste mercado? Que mudanças aconteceram no marketing e como a gestão de contratos pode otimizar a produção de campanhas?

CEO da Likefy, Thaís Zacharias, que já atua no meio artístico há quase 15 anos, traz análises importantes sobre o novo cenário, que tende a crescer exponencialmente nos próximos anos.

De acordo com pesquisa publicada pela Business Insider, o setor de marketing de influência movimentou mundialmente quase R$ 80 bilhões em 2022. O Brasil já é o terceiro país no mundo a utilizar redes sociais, com destaque para as plataformas YouTube, Instagram, Facebook e TikTok, segundo levantamento feito pela Comscore. “Os números são promissores, mas o mercado ainda precisa de regulamentação. Os orçamentos são variados, não há padronização de cachê e a taxa de conversão do investimento é pouco precisa. Nosso trabalho se diferencia nesse contexto por trazer assertividade e segurança entre marcas e influenciadores”, destaca Thaís.

Uma das classificações utilizadas para dimensionar o influenciador são os seguidores, sendo nanoinfluenciador com até 10 mil e celebridade acima de um milhão. Mas, Thaís chama atenção para as discrepâncias que existem no mercado. “Os influenciadores menores, por vezes, apresentam cachês inadequados e baseiam a gerência da carreira pela experimentação e não pela análise. Por outro lado, as empresas que não têm conhecimento do mercado podem realizar um investimento muito superior à conversão de vendas do produto”, acrescenta.

Likefy: Mapeamento, preço justo, credibilidade e segurança contratual

A Likefy se baseia em inteligência artificial para mapear influenciadores de acordo com perfil, valores da marca e o público-alvo. A CEO da empresa traz uma análise mais detalhada do mercado, que foi realizada pela Interface de Programação de Aplicação (API). “Com nossa ferramenta, mapeamos mais de oito milhões de influenciadores no mundo. No Brasil, já são mais de 500 mil influenciadores profissionais. Apesar dos mais de 10 milhões existentes no país, nossa ferramenta analisa periodicidade de postagens, engajamento e não apenas produção de conteúdo. Isso nos possibilita oferecer métricas mais eficientes”.

As ações entre marcas e influenciadores podem ser publicidades em postagens, produtos licenciados, takeover e UGC, liveshop, e collabs. Nesse contexto, ela destaca as vantagens de ter uma empresa para intermediar, monitorar e apresentar resultados. “Cuidamos do planejamento, estratégia, até a parte contratual da campanha. Além de evitar possíveis atritos entre as partes durante a negociação, também garantimos transparência e valores justos, com até 50% de redução no orçamento.” Um dos cases apresentados pela CEO da Likefy foi o de uma marca que, ao solicitar o orçamento para uma nanoinfluencer, recebeu o valor de R$7 mil. Quando feito por intermédio da Likefy, o preço fechado foi de R$3 mil, e a marca ainda recebeu uma lista de outros influenciadores na cidade com um engajamento similar ou maior. “É fundamental visualizar a dimensão de cada artista, de cada influenciador, para obter resultados melhores com um determinado orçamento. Precisamos negociar preço e basear o processo a partir da experiência de mercado. Essa segurança produz campanhas mais fluidas e as marcas e influenciadores ficam mais satisfeitos”.

Além do custo-benefício, a Likefy fornece dados na plataforma sobre o desempenho de todas as publicações, o que garante maior previsibilidade dos resultados e possíveis ajustes de conteúdo durante a campanha.

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