Com boné do PT, médico símbolo do Prouni enfrenta racismo no GP Brasil de Fórmula 1

Diário Carioca

Em 2022, José Paulo Santos, o médico que se tornou um símbolo do Prouni, um programa de financiamento estudantil implementado durante os governos do PT, foi destaque ao subir ao palco em um evento de campanha em Pernambuco. Ele expressou profunda gratidão ao então candidato Lula por se tornar o primeiro médico em cinco gerações de sua família.

Na ocasião, José Paulo Santos, que anteriormente havia trabalhado como servente de pedreiro e catador de recicláveis, relembrou os momentos em que catava latinhas e papelão e até mesmo dormiu nas ruas com seus já falecidos pais.

Ele enfatizou a importância do presidente Lula e afirmou: “Esse homem não mudou apenas uma geração, mas mudou todas que virão depois dela.”

No entanto, na última sexta-feira (3), José Paulo Santos enfrentou novamente o preconceito elitista que ainda persiste no Brasil. Durante um treino classificatório para o GP Brasil de Fórmula 1, enquanto usava um boné do PT, ele foi alvo de agressão verbal por um homem não identificado, que acabou sendo preso em flagrante por racismo.

José Paulo Santos compartilhou a experiência em sua página no Instagram, denunciando a agressão e prometendo processar o agressor. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou a prisão em flagrante do agressor, que enfrentará as consequências legais de seus atos.

Esse incidente lamentável destaca a persistência do racismo no Brasil e a necessidade contínua de combater o preconceito racial.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca