A potência de um grande time de futebol e sua força de atrair multidões estarão a serviço de uma boa causa: a defesa dos Direitos das Vítimas. O Flamengo é o mais novo parceiro da campanha desenvolvida pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Escola Superior do Ministério Público (ESMPU), por meio do Movimento Nacional em Defesa das Vítimas (MNDV).
O time rubro-negro vai exibir, no intervalo do jogo contra o Internacional, neste sábado, 26 de agosto, no Maracanã, o vídeo “Todas as vítimas têm direitos”, umas das peças principais da campanha. A iniciativa tem como objetivo fazer com que as pessoas que passaram por situações de violação possam, a partir da identificação com o sentimento vivido, reconhecer a condição de vítima e buscar seus direitos.
A expectativa é de casa cheia, e a parceria tem ainda o potencial de sensibilizar os torcedores que não estarão no estádio, dada a adesão e a divulgação do tema pelo time.
Campanha
O Movimento Nacional em Defesa dos Direitos das Vítimas, que completou, em agosto, um ano de lançamento, busca sensibilizar o Ministério Público brasileiro e toda a sociedade para a importância de se acolher, escutar, respeitar e garantir direitos de quem sofreu algum tipo de crime.
Durante o primeiro ano de atuação do Movimento, foram lançadas duas campanhas: a primeira buscou sensibilizar todo o Ministério Público por meio de uma grande mobilização e de ações como cursos, oficinas, divulgações, assinaturas de acordos e normatizações. Já na segunda etapa da campanha, o Movimento fala diretamente com a vítima para informar que ela pode sempre contar com o Ministério Público brasileiro na busca por direitos e reparação.
A iniciativa associa sentimentos como culpa, medo, vergonha, raiva e frustração a condutas como fraudes, assédio, crimes cibernéticos, discurso de ódio, entre outras. A estratégia pretende fomentar a empatia e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas que passaram por situações de violação possam, a partir da identificação com o sentimento vivido, reconhecer a condição de vítima e buscar seus direitos.
Para saber mais, acesse a página do Movimento e conheça também a campanha.
