Rivaldo fala sobre os 30 anos de sua estreia pelo Corinthians

Diário Carioca
RIVALDO, EMBAIXADOR DA BETFAIR Foto: Betfair

Bola de Ouro eleito pela FIFA em 1999 e pentacampeão com a Seleção Brasileira em 2002, Rivaldo apareceu nacionalmente e internacionalmente vestindo a camisa do Corinthians em 1993 após se destacar no Santa Cruz e Mogi Mirim. A Betfair entrevistou Rivaldo nesta semana para falar de uma data um tanto que especial para o meia: em 11 de julho de 1993, há exatos 30 anos, o craque fez sua estreia com a camisa Alvinegra na partida contra o Vasco, pelo Torneio Rio-São Paulo. Confira o que o craque falou sobre sua passagem pelo time do Parque São Jorge, que o levou para a Seleção Brasileira pela primeira vez.

Em junho de 1993, a diretoria do Corinthians ficou impressionada com o jovem jogador do Mogi-Mirim, recém chegado do Santa Cruz, e decidiu apostar em Rivaldo. No clube do interior paulista, Rivaldo formou o conhecido “Carrossel Caipira”, levando o pequeno clube do interior para os quadrangulares finais do Paulistão. 

Dias após a confirmação do contrato de empréstimo entre Mogi Mirim e Corinthians, em 11 de julho daquele ano, o Embaixador da Betfair com apenas 21 anos, fez sua estreia no Pacaembu contra o Vasco. Rivaldo contou para a casa de apostas como foi sua estreia começando entre os 11 titulares logo em sua primeira partida.

“Foi uma emoção muito grande porque você sair de um clube menor do interior e ser contratado pelo Corinthians foi um peso muito grande, e estrear com a camisa do Corinthians, com a torcida do clube apoiando o tempo todo, foi uma satisfação enorme. Então foi uma emoção muito grande e eu sou grato ao Corinthians por ter me visto no interior de São Paulo e ter me contratado, porque depois daí as coisas começaram a andar na minha vida”, destacou Rivaldo.

No segundo semestre daquele ano, Rivaldo acabou sendo o principal destaque da equipe, marcando onze gols em seis meses, lhe rendendo uma convocação para a Seleção Brasileira naquele ano. “Eu não tinha esse sonho de cara em chegar na Seleção Brasileira, mas as coisas foram indo bem. Todo mundo sabe que jogar no Corinthians é uma pressão bem grande e as coisas foram começando a ir melhor e dentro do Corinthians, fui convocado para a Seleção em 1993. Estive num jogo contra a Alemanha, que não joguei, e contra o México, onde estreei e fiz um gol pela nossa seleção. Mas falo que no início era difícil imaginar, mas trabalhando eu vi as coisas acontecendo naturalmente”, afirmou o craque para a Betfair.

O ex-jogador do Corinthians comentou que 1993 foi um ano importante para a carreira do atleta, quando ele e o elenco do Corinthians recheado de estrelas como Ronaldo Giovanelli, Paulo Cesar e Viola, garantiram a classificação para as finais do Brasileirão, sofrendo apenas uma derradeira derrota em 20 partidas, custando as chances de título Brasileiro naquele ano. 

“Eu estava bem feliz porque eu estava no Corinthians e, em menos de seis meses, eu poderia ser campeão brasileiro. Nessa época, quem foi campeão foi o Palmeiras, mas a gente chegou próximo de jogar contra o Palmeiras a final, num jogo contra o Vitória pelas semifinais, que tinha um time forte e custou a nossa ida à final. Era um sonho estar vivendo esse momento positivo, fazendo gol, conquistando vitórias, as coisas estavam saindo tão bem para mim, que tanto é que o Corinthians quis me contratar novamente, renovando por mais seis meses em 1994. Então eu estava feliz, só que infelizmente não conseguimos chegar a essa final do Brasileiro”, disse Rivaldo, à Betfair.

Rivaldo também relembrou das amizades que fez jogando pelo Corinthians. “Quando eu cheguei, claro, você chega numa equipe pequena, você chega todo tímido. Então você vai pouco a pouco se enturmando e fazendo amizade com os jogadores. Eu lembro que tinha o Ronaldo, que era o goleiro, o Viola, que me acolheu bem e outros jogadores como Ezequiel, Henrique, Marcelinho Paulista e Marcelo Djian. Eu estava saindo de uma equipe pequena e via eles jogarem na TV. Então quando cheguei lá, eu disse: ‘caramba, esses caras estão do meu lado agora, os caras que eu admirava jogar’. E a gente começa a querer se enturmar e fazer amizade com eles para entrosar dentro de campo, e deu super certo.”

Rivaldo finalizou a entrevista contando quem foi o principal responsável por sua contratação no clube do Parque São Jorge. “Nelsinho (Batista) foi o técnico que estava lá no Corinthians no momento em que eu fui contratado. Como ele era muito amigo do Vadão, meu treinador no Mogi Mirim, acredito que o Vadão tenha falado bastante de mim para o Nelsinho, que apostaria em mim atuando no Corinthians. Guardo um carinho especial por ele.”

Atuando pelo Corinthians, foram 62 jogos, 22 gols e um título com a camisa do Timão (Copa Bandeirantes 1994) ao longo de sua passagem entre julho de 1993 e agosto de 1994. Foram 58 partidas como titular absoluto, conquistando 39 vitórias, 18 empates e apenas 5 derrotas. Os times que mais sofreram gols de Rivaldo nesse período foram Botafogo (4), Bahia (3) e Caldense e Santos (2)

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