No Vasco, a novela da eleição presidencial acaba de ganhar mais um capítulo. A atual diretoria do clube, comandada por Eurico Miranda, deu entrada em um Mandado de Segurança para retirar a decisão monocrática da desembargadora Márcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, que revogou sua própria liminar que determinava que os votos da urna 7 da eleição do Vasco deveriam seguir validados enquanto não houvesse parecer de um perito a respeito dos sócios sob suspeita de irregularidade. O Processo será distribuído na segunda feira.
A atual diretoria do Vasco pede que a Desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga reconsidere suas últimas decisões e suspenda o processo eleitoral, prorrogando seu mandato até o fim do impasse judicial.
O documento tem 46 páginas e traz a assinatura do advogado Sérgio Bermudes e outros quatro sócios. No texto o Vasco pede: “o agravante confia em que será reformada a r. decisão ora agravada, a fim de que seja parcialmente deferido efeito suspensivo ao agravo de instrumento de fls. 02/47, para que fique suspenso o procedimento eleitoral até o julgamento do agravo de instrumento, ficando prorrogados, assim, os mandatos dos atuais mandatários”.
“É forçoso reconhecer que a suspensão do resultado das eleições e a prorrogação dos mandatos dos atuais mandatários é a medida que melhor preserva os interesses do clube e garante o menor impacto na vida administrativa do Clube enquanto sequer produzida a prova pericial necessária”, completou a peça que tenta salvar a derrota parcial de Eurico Miranda.
