“Auê”, da Cia Barca dos Corações Partidos, volta à cena cultural carioca

Diário Carioca

Após rodar diversas cidades brasileiras e receber 38 indicações e 18 troféus nas mais importantes premiações do gênero, o musical “Auê”, da Cia Barca dos Corações Partidos, volta à cena cultural carioca e se apresenta no picadeiro do Circo Crescer e Viver. As sessões acontecem nos dias 06, 07 e 08 de maio e os ingressos estão à venda no site da Sympla.

No dicionário, “auê” significa farra, tumulto, confusão ou barulho causado por uma algazarra. No palco, Auê marcou a história da companhia Barca dos Corações Partidos. O espetáculo estreou em 2016 e se tornou um sucesso instantâneo que nunca mais saiu de cartaz.

Criada em processo coletivo com a diretora Duda Maia, a encenação utiliza as letras como dramaturgia, além disso os atores/cantores ainda são responsáveis por tocar todos os instrumentos ao vivo nesta verdadeira farra teatral.

Todas as músicas de Auê foram compostas pelos atores da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Renato Luciano, Ricca Barros) e alguns colaboradores, como o cantor e compositor Moyseis Marques, que protagonizou a Ópera do Malandro com eles, e Laila Garin, que esteve em Gonzagão.

Tudo foi criado nas muitas excursões da trupe e apresentado em ônibus, vans e camarins Brasil afora. Em um processo que durou cerca de seis meses, o grupo selecionou algumas músicas, compôs outras e contou com o retorno de Duda Maia, diretora de movimento de Gonzagão, que assumiu a direção geral. “As canções são altamente teatrais e a companhia já tem uma ligação muito forte, uma identidade. O desafio foi potencializar este encontro e integrar os instrumentos ao que acontece em cena. Brincamos ao falar que eles ‘vestem’ os instrumentos. Não é simplesmente pegar o instrumento e tocar, não é um show. A ideia é que tudo aconteça de forma natural, integrada à cena”, explica Duda, que ressalta o intenso trabalho corporal (“não se deve confundir com força ou vigor”) do grupo.

Seguindo o conceito principal do trabalho, os atores promovem uma verdadeira celebração musical — ou um auê, como preferir — no palco. Ao longo dos números, a diversidade musical e rítmica das canções fica explícita nos arranjos assinados por Alfredo Del-Penho e Beto Lemos, que passam por samba de roda, baião, rock, valsa, ijexá, maracatu e coco. “A musicalidade da peça é uma grande homenagem à cultura musical brasileira, os ritmos dialogam com dança e teatro o tempo todo”, resume a diretora.

SERVIÇO

Datas: 06, 07 e 08 de maio

Local: Circo Crescer e Viver (Rua Carmo Neto, 143 – Cidade Nova)

Horário abertura dos portões: 19h

Classificação: 12 anos

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