O Museu do Pontal, situado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, realizará nos dias 13 e 14 deste mês a segunda edição do Festival das Culturas Indígenas, com entrada livre.
O evento oferecerá uma variedade de atividades, incluindo oficinas, apresentações musicais, exibição de filmes, bate-papos, feiras de artesanato e gastronomia. A curadoria do festival é da equipe do museu, em conjunto com Pacari Pataxó e Carmel Puri, educadores indígenas residentes no Rio de Janeiro.
O que você precisa saber
- Exposição “Carmézia Emiliano e a vida macuxi na floresta”: Destaque para a primeira mostra individual da renomada artista plástica Carmézia Emiliano, considerada uma das mais importantes artistas indígenas do Brasil. A exposição reúne 21 pinturas, ocupando uma sala e o saguão do museu.
Abertura e Oficinas
O festival terá início no dia 13, às 10h, com uma oficina educativa de pintura corporal ao ar livre, nos jardins do museu, conduzida por Pacari Pataxó, da Bahia. As pinturas serão feitas com pigmento extraído do jenipapo.
Presença do Cacique Augustinho da Silva Karai Tataendy Oka
No dia 14, às 15h45, o cacique e xeramoi (liderança espiritual) Augustinho da Silva Karai Tataendy Oka, da aldeia Araponga, de Paraty, estará presente para demonstrar a cerimônia Nhemongara’I, um ritual ancestral realizado anualmente na aldeia, onde o pajé batiza e planta sementes sagradas de milho, além de dar nomes nativos a parentes, especialmente crianças e jovens, que servirão como proteção espiritual.
Mostra de Cinema Indígena
O evento também contará com uma mostra de cinema indígena, com a exibição de três filmes: a animação “Quando os Maíra’yr criaram a noite”, e os documentários “No tempo do verão” e “Cordilheira de Amora II”.
Atividades e Palestras
Além disso, estão previstas diversas atividades, incluindo contação de histórias, oficinas, apresentações de coral, palestras e muito mais, ao longo dos dois dias do festival.
O Festival das Culturas Indígenas oferecerá aos visitantes uma rica oportunidade de vivenciar e celebrar a diversidade e a riqueza cultural dos povos indígenas, além de proporcionar um espaço para o diálogo, aprendizado e apreciação das tradições e expressões artísticas dessas comunidades