“O Uirapuru do Rock”, Rock in Rio, ganha musical com ireção artística de Charles Möeller e Claudio Botelho

Diário Carioca

 “O Uirapuru do Rock”, musical criado por Roberto Medina em parceria com Zé Ricardo terá direção artística de Charles Möeller e Claudio Botelho. Peça fala sobre amor e felicidade e reforça o pilar “Por Um Mundo Melhor” do festival.

O novo projeto tomará conta de uma das arenas olímpicas, na Cidade do Rock, durante o Rock in Rio 2022. O espaço ocupado pelo musical argentino “Fuerza Bruta” na edição passada, agora dará lugar a uma produção inédita e totalmente concebida e produzida pelo time criativo do Rock in Rio, literalmente, um “Originals Rock in Rio”.

O musical de 25 minutos, o público pode aguardar muita tecnologia e sonoplastia similar aos musicais da Broadway para abraçar a mágica lenda de um pássaro. Aliás, conta a fábula que quem ouve seu canto, ao fazer um pedido, tem o desejo realizado. O espetáculo conta uma história que fala de amor e de felicidade a partir de um jovem guerreiro que se apaixona pela filha de um cacique. Mas, como se trata de um amor proibido, eles não podem se casar e ele se transforma em um pássaro para que possa cantar e acompanhar os passos de sua amada. Um conto que leva e inspira o bem por onde passa e que conversa diretamente com a trajetória do pilar “Por um Mundo Melhor” do festival.

Para a construção deste espetáculo, Roberto Medina não economizou na produção e terá uma cachoeira artificial de 40 metros de extensão e cerca de 200 mil litros de água (reutilizável) utilizados por hora. Aliás, para Medina, o Uirapuru chega para quebrar os paradigmas e reforça que o Rock in Rio não é apenas música, mas também leva experiências variadas para o público.

“Há muitos anos não oferecemos apenas shows de música. Vamos muito além, somos procurados pelas experiências que as pessoas buscam viver. Os shows estão ali, a música está ali, mas oferecemos mais. E o Uirapuru é uma prova disso. Quem passar por este espetáculo será impactado pelo que esperamos para o futuro. Uma conversa de amor, feita de pessoas para pessoas e que exala felicidade. Isso é o Rock in Rio”, afirma Medina, lembrando que cada um poderá neste espetáculo mentalizar seus desejos: “eles se realizarão!!”, garante.

Para dar vida a este musical, o diretor Zé Ricardo compôs uma trilha sonora especial. A “Sou Uirapuru” foi gravada pela orquestra de Heliópolis, de São Paulo, e contou com nada menos que 70 músicos regidos pelo maestro Edilson Ventureli.

“É emocionante ver mais um filho nascendo no Rock in Rio. Roberto me convidou para fazer o Uirapuru com ele. Pensamos em cada detalhe, desde o pássaro sobrevoando o público presente, a cachoeira e muito mais. Mas para tudo isso ganhar ainda mais consistência, assim como a Disney traz trilhas sonoras em suas atrações, compus uma trilha especialmente para este musical. Será especial porque ela emociona e impacta diretamente não só aos ouvidos, mas também ao coração de quem ouve. Sobretudo porque ela, de alguma maneira, mexe com nossos sentimentos”, reforça Zé Ricardo, lembrando que dois componentes são fundamentais neste quebra-cabeça: os diretores artísticos do espetáculo Charles Möeller e Claudio Botelho.

Os diretores dos famosos musicais “Cole Porter — Ele Nunca Disse Que Me Amava”, “Wicked”, “Hair” e “A Noviça Rebelde” entre muitos outros, capricharam nesta produção e seguiram a risca o pedido de Medina. Para garantir a atenção total do público, que, segundo eles, nem terá tempo de piscar durante os 25 minutos dentro da arena, Möeller e Botelho utilizarão 40 bailarinos e 30 músicos a cada sessão. Com eles, como num passe de mágica e acompanhados pela canção, o Uirapuru sobrevoará a plateia e arrepiará quem passar por ali com sua história.

“O Rock in Rio vai ter um musical com muita plasticidade e qualidade que irá surpreender o público”, afirmam Möeller e Botelho, dois talentos precursores do teatro musical. “Terá a magia do Rock in Rio, com desejos e sonhos de um público ávido por memórias como esta, que permite ir além, se encontrar com o imaginário e esperar que tudo isso se transforme em realidade”, complementa Botelho.

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