Simone visita o estúdio do ‘Fantástico’ e fala sobre novo projeto aos 49 anos de carreira

Diário Carioca

Poucos são os artistas que chegam aos 49 anos de carreira e ainda têm fôlego para mais. Dona de uma das vozes mais imponentes da música popular brasileira, a cantora Simone estará no ‘Fantástico’ deste domingo, dia 27. Depois de nove anos sem gravações inéditas, ela acaba de lançar o álbum “Da Gente”, um projeto que começou a ser idealizado ainda em 2015, mas que ganhou forma durante a pandemia. A música “Haja Terapia”, carro-chefe deste lançamento, foi uma das três que Simone preparou especialmente para tocar no estúdio do programa.

“Tudo pra mim é uma terapia. E a música é a maior terapia de todas”, conta a cantora, nascida em Salvador em entrevista à apresentadora Poliana Abritta. “É um projeto que eu tinha vontade de fazer, de cantar o Nordeste, cantar esse povo tão maravilhoso”. Além de “Haja Terapia”, Simone cantará neste domingo dois sucessos que marcaram sua carreira: “O Amanhã” e “Tô Voltando”. Duas letras que se encaixam perfeitamente com o momento dos brasileiros em relação à pandemia. “A gente passou por uma coisa tão desesperadora, tão ruim, e agora começa a poder sonhar com o amanhã, ver o futuro, isso é muito bom”, celebra.

O programa deste domingo também traz uma reportagem especial sobre dinheiro falso. A quantidade de réplicas de notas apreendidas nunca foi tão alta. E a qualidade delas também. Existem, inclusive, laboratórios especializados nesta produção que foram desmascarados pela Polícia Federal. O repórter Vladimir Netto mostra detalhes destas notas falsificadas, como são as técnicas pra identificá-las e conversa com vítimas que já sofreram este golpe.

Em Belo Horizonte, um gigante modernista criado por Oscar Niemeyer, o Conjunto JK, foi tombado provisoriamente como patrimônio cultural, mas na próxima semana, a decisão pode se tornar definitiva. Além de recordar uma entrevista feita pelo próprio ‘Fantástico’ com o arquiteto, que morreu em 2012, o programa conta um pouco mais sobre a história deste prédio com mais de cinco mil moradores, que nasceu com a ideia de proporcionar moradias mistas, com áreas de lazer, lavanderia e comércio muito antes de isso se tornar comum em vários condomínios do país. No entanto, o tombamento definitivo também é uma forma de evitar mais descaracterizações deste projeto tão inovador que foi inaugurado durante os “anos de chumbo”, como ficou conhecida a época mais repressiva da ditadura militar no Brasil.

O ‘Fantástico’ deste domingo começa logo depois do ‘Domingão com Huck’.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca