Horóscopo do amor: existem mesmo signos que combinam?

Diário Carioca

No amor e nos assuntos relacionados ao coração, há sempre um mistério a se desvendar e uma caixinha de surpresas para se descobrir, como o horóscopo, por exemplo

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Na busca pela harmonia, a astrologia pode ser uma grande aliada para desvendar as questões que envolvem os relacionamentos e suscitar noções de autoconhecimento por meio da posição dos astros no céu. 

Para os amantes de astrologia, com o signo solar é possível descobrir quais signos combinam entre si e evitar corações partidos. Nessa teoria é normal ver algumas pessoas falando que os arianos devem se relacionar com geminianos e por aí vai. No entanto, há quem não concorde totalmente com essa ideia. 

Para a astróloga Cláudia Lisboa, analisar apenas o signo solar de uma pessoa não é o suficiente para obter noções acerca dos relacionamentos amorosos. Fazer o mapa astral completo e entender sobre os outros elementos também pode trazer respostas sobre o assunto. “Na astrologia há combinações que fluem melhor e outras nem tanto, mas não é uma coisa radical. Primeiro porque não temos apenas um signo, é uma combinação de vários fatores”, explica Cláudia. 

Em seu blog a astróloga aposta na sinastria amorosa, uma técnica capaz de analisar diferentes aspectos do mapa astral de dois indivíduos, a fim de detectar os pontos em sintonia, conexões e desafios do casal.

Como a sinastria avalia a compatibilidade dos relacionamentos

O método utilizado pela astróloga Cláudia Lisboa é chamado de Luz e Sombra, e tem como ideia principal que não há defeitos ou qualidades em um signo do zodíaco, mas potências que precisam ser trabalhadas ou equilibradas para chegar na evolução. A mesma teoria se aplica na sinastria, que é o cruzamento de dois mapas, com objetivo de traçar aspectos que possam ser superados e desenvolvidos entre um relacionamento. 

Em seu blog, Cláudia destaca que cada indivíduo carrega consigo o potencial de iluminar a vida de outra pessoa. Nesse contexto, a técnica de sinastria destaca as compatibilidades e pontos de conflito por meio da análise dos elementos astrológicos, como os signos, sol e a lua.

“A lua é o emocional — a lua cruzada com o mapa de outra pessoa, com os outros signos, é fundamental para entender como as coisas afetam um e outro. Mas é interessante o estudo dos pontos de compatibilidade. Ao compreender os signos, entendemos como observamos o outro e como somos diante dessa pessoa”, pontua Lisboa.

Como é um mapa de sinastria?

No caso da astróloga Cláudia Lisboa, esse mapa tem vários setores que facilitam a compreensão de como cada indivíduo pode influenciar na vida do outro ou do tipo de energia envolvida nesse encontro. São abordagens de diferentes setores e das casas astrológicas

O “iluminar e vitalizar” é o aspecto que avalia qual parte do mapa astral de uma pessoa tem mais potencial para iluminar a vida da pessoa amada. Outro ponto estudado nesse método é o “sentir e acolher”, em que são trabalhadas as esferas das emoções e sensibilidades entre o casal. 

“Trocar e pensar” fala sobre as zonas de interação entre os dois mapas, já o “amar e admirar” traz a compreensão dos pontos que provocam admiração na pessoa amada. Outro aspecto pode falar sobre as inseguranças e da dificuldade de sair da inércia, o chamado “provocar e energizar”. 

Por fim, há o “expandir” e o “estruturar”, que são, respectivamente, aquele que ajuda o par a ser um orientador na saga evolutiva de seu par e o que proporciona noções de equilíbrio sobre uma determinada área da vida.  

Muitas vezes, esse tipo de mapa é feito entre casais, em uma relação amorosa. Porém, é possível realizar a leitura entre amigos, pais, mães e filhos e, inclusive, sócios de uma companhia.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca