Imagens de um boneco enforcado com uma toga, em suposta alusão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, circularam nas redes sociais durante as manifestações de 7 de setembro de 2021. A Polícia Federal (PF) investiga as imagens, que podem ter sido usadas para amedrontar o ministro.
O que você precisa saber:
- Imagens de boneco enforcado com toga circularam nas redes sociais em 7 de setembro de 2021.
- O boneco era transportado por um caminhão com a inscrição “Fazenda Santa Cruz”.
- O caminhão é registrado em nome de Renato Augusto Taques Macedo Cruz.
- O ministro Alexandre de Moraes afirmou que os extremistas bolsonaristas possuíam um plano para enforcá-lo.
- A PF investiga as imagens para identificar os responsáveis.
As imagens foram capturadas em Guarapuava (PR). O manequim era transportado por um caminhão que exibia a inscrição “Fazenda Santa Cruz”, sendo o caminhão registrado em nome de Renato Augusto Taques Macedo Cruz.
A PF já identificou o proprietário do caminhão, mas ainda não há confirmação de que ele esteja envolvido no planejamento das imagens.
O ministro Alexandre de Moraes afirmou que os extremistas bolsonaristas possuíam um plano para enforcá-lo. A ação, segundo o ministro, ocorreria em plena Praça dos Três Poderes, em Brasília.
“Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio”, afirmou.
“E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição”.
A declaração de Moraes foi dada em entrevista ao jornal O Globo.
Conclusão:
As imagens de boneco enforcado com toga são um alerta sobre as ameaças que os ministros do STF enfrentam. A PF investiga as imagens para identificar os responsáveis e evitar que novos ataques aconteçam.