O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou uma investigação sobre a juíza Kismara Brustolin, da Vara do Trabalho de Xanxerê (SC), por sua conduta durante uma audiência virtual em que elevou o tom de voz com uma testemunha.
A medida foi tomada após a Corregedoria Regional do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT12) instaurar um procedimento de investigação e suspender as audiências da magistrada.
O que você precisa saber:
- CNJ abre apuração sobre a conduta da juíza Kismara Brustolin.
- Corregedoria do TRT12 também investiga o caso e suspende audiências da magistrada.
- Vídeo viral nas redes sociais mostra juíza gritando com testemunha durante audiência virtual.
Investigação do CNJ: O corregedor-nacional, ministro Luis Felipe Salomão, determinou a abertura de uma reclamação disciplinar contra a juíza, alegando possível violação de deveres funcionais, incluindo o dever de urbanidade.
Procedimento do TRT12: A Corregedoria Regional do TRT12 informou a instauração de um procedimento de investigação sobre o comportamento da juíza e suspendeu temporariamente suas audiências.
Repercussão da OAB: A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Catarina solicitou providências para evitar a repetição do comportamento da juíza, expressando preocupação com sua conduta.
Detalhes do Caso: Durante uma audiência virtual em 14 de novembro, a juíza Kismara Brustolin exigiu ser chamada de “Excelência” por uma testemunha, elevando o tom de voz e desconsiderando o depoimento quando o pedido não foi atendido