O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incluiu, em 13 de novembro de 2023, o depoimento do hacker Walter Delgatti e provas fornecidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes à ação que investiga a divulgação de fake news pelo presidente Jair Bolsonaro.
O que aconteceu?
- O TSE incluiu o depoimento de Delgatti, que foi preso em 2022 por participar da invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como parte da investigação sobre a divulgação de fake news pelo presidente Bolsonaro.
- Delgatti afirmou, em seu depoimento, que Bolsonaro foi um dos destinatários dos ataques cibernéticos que resultaram na divulgação de mensagens falsas sobre as eleições de 2022.
- O TSE também incluiu provas fornecidas pelo ministro Moraes, que preside o inquérito das fake news.
- As provas incluem mensagens trocadas entre Bolsonaro e o ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.
Como aconteceu?
- O depoimento de Delgatti foi incluído na ação após o TSE receber um pedido da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE).
- A PGE argumentou que o depoimento era relevante para a investigação, pois poderia fornecer novas informações sobre o envolvimento de Bolsonaro na divulgação de fake news.
- As provas fornecidas por Moraes também foram incluídas na ação após o TSE receber um pedido da defesa do presidente.
- A defesa argumentou que as provas eram irrelevantes para a investigação, pois já haviam sido analisadas pelo STF.
Impacto:
- A inclusão do depoimento de Delgatti e das provas fornecidas por Moraes pode aumentar as chances de Bolsonaro ser condenado pela Justiça.
- O depoimento de Delgatti é considerado uma prova importante, pois ele foi um dos responsáveis pela invasão dos sistemas do CNJ.
- As provas fornecidas por Moraes também são relevantes, pois mostram que Bolsonaro estava em contato com pessoas que participaram da divulgação de fake news