Uma audiência trabalhista em Xanxerê, Santa Catarina, tornou-se viral nas redes sociais devido ao comportamento agressivo da juíza Kismara Brustolin. A magistrada repreendeu um depoente aos gritos, exigindo que ele respondesse de acordo com sua vontade.
O vídeo do incidente gerou controvérsia, levando a OAB-SC a buscar esclarecimentos junto ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho em Santa Catarina (TRT-12), José Ernesto Manzi.
O que você precisa saber:
- Juíza Kismara Brustolin repreende depoente em audiência trabalhista em Xanxerê.
- Vídeo viraliza nas redes sociais, mostrando a magistrada exigindo respostas específicas.
- Depoimento do testemunho é desconsiderado pela juíza devido à suposta falta de “urbanidade”.
- OAB-SC busca esclarecimentos junto ao presidente do TRT-12, José Ernesto Manzi.
- TRT-12 se pronuncia, classificando o incidente como um fato isolado, prometendo investigação.
Comportamento Agressivo da Juíza: Durante a audiência, a juíza Kismara Brustolin repreendeu o depoente aos gritos, insistindo que ele respondesse conforme suas exigências. O vídeo mostra a magistrada desconsiderando o depoimento do homem devido à sua alegada falta de “urbanidade e educação”.
Interrupção do Advogado: Mesmo diante da tentativa do advogado de explicar as dificuldades do depoente, a juíza interrompeu, alegando falta de “respeito”. Ela concluiu que a exclusão do depoimento se deu pelo comportamento do testemunho.
Posicionamento da OAB-SC: Diante da repercussão do caso, a OAB-SC solicitou uma reunião com o presidente do TRT-12, José Ernesto Manzi, para discutir a questão. A Comissão de Prerrogativas da entidade busca esclarecimentos sobre o incidente.
Pronunciamento do TRT-12: Em nota, o TRT-12 classificou o incidente como um fato isolado e se comprometeu a investigá-lo por meio de sua Corregedoria. O tribunal reafirmou sua missão de realizar a justiça nas relações de trabalho, buscando a paz social e o fortalecimento da cidadania..