O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta sexta-feira (22) o pedido de liberdade do ex-presidente Lula, que seria analisado pela Segunda Turma da Corte na próxima terça-feira (26).
De acordo com Fachin, o pedido pela liberdade do petista ficou “prejudicado” após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsável pela Lava Jato em segunda instância, enviar o caso do ex-presidente para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não para o STF.
Condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão, Lula segue detido na Superintendência de Polícia Federal em Curitiba (PR). O ex-presidente foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso que ficou conhecido como “tríplex do Guarujá”.
Os advogados de Lula haviam pedido o efeito suspensivo da execução da pena para que o ex-presidente pudesse aguardar em liberdade enquanto os recursos fossem julgados nas instâncias superiores. A defesa também havia solicitado a suspensão da inelegibilidade gerada a partir da condenação em segunda instância da Justiça.
Com a colaboração de João Paulo Machado, reportagem Tácido Rodrigues