Tudo será apurado e esclarecido, diz Anderson Torres sobre vandalismo em Brasília

Estadão Conteúdo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ ABr

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou no final da noite desta segunda-feira, 12, acerca dos atos de vandalismo que aconteceram em Brasília. Torres disse que desde o início das “manifestações” o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal (PF), manteve “estreito contato” com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal e com o governo distrital a fim de conter a violência e restabelecer a ordem.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou ao Estadão/Broadcast que todas as forças policiais estavam nas ruas de Brasília, para conter os atos de vandalismo.

Segundo Ibaneis, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Grupamento Tático Operacional (Gtop) estavam nas vias públicas da capital federal. “Cinco ou seis batalhões estão nas ruas”, disse o governador do Distrito Federal, em mensagem de WhatsApp. Ibaneis afirmou ainda que a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “correu muito tranquilamente”.

O tumulto foi iniciado depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária do indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro. A prisão foi decretada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) por indícios de crimes de ameaça, perseguição e manifestações antidemocráticas em vários pontos de Brasília.

A Polícia Federal disse, em nota divulgada também na noite desta segunda que distúrbios verificados nas imediações do edifício-sede da corporação foram contidos com o apoio de outras forças da Segurança Pública do Distrito Federal, como as Polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros.

A PF confirmou na nota que cumpriu no fim da tarde desta segunda-feira a ordem de prisão temporária expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “em desfavor de cidadão indígena”.

Segundo a PF, o preso está acompanhado por advogados e tem resguardada sua integridade física e moral

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