Buenos Aires, 8 nov (EFE).- Os sete acusados na justiça pela morte de Diego Maradona se apresentaram nesta segunda-feira em um tribunal localizado na cidade de San Isidro, na província de Buenos Aires, onde está aberto processo sobre o caso.
O procedimento formal foi pedido pelo Ministério Público, que tem a função de investigar as responsabilidades sobre o falecimento do craque, ocorrido em 25 de novembro do ano passado.
Os acusados pela promotoria são o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica que coordenada os cuidados domiciliares de Maradona, Nancy Forlini, o coordenador dos enfermeiros, Mariano Perroni, e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid.
No processo, o Ministério Público busca identificar as eventuais responsabilidades de cada um dos envolvidos, assim como verificar a possível existência de antecedentes penais deles.
Na saída do tribunal, Leopoldo Luque respondeu de forma irônica um jornalista, que acusava o advogado do neurocirurgião de ter agredido o cinegrafista de uma emissora local de televisão.
“Eu não sou advogado, se não, o defenderia. Vocês estão me empurrando”, garantiu o médico, que liderou a equipe que tratou de Maradona no ano passado e se recusou a dar mais declarações.
Segundo a autópsia de Maradona, o ex-jogador morreu por consequência de um “edema agudo no pulmão, secundário a uma insuficiência cardíaca crônica”. Além disso, foi descoberta uma miocardiopatia dilatada do ex-jogador.
‘Ele Pibe’ havia sido internado em uma clínica localizada na cidade de La Plata, em 2 de novembro do ano passado, com um quadro de anemia e desidratação. Um dia depois, ele foi levado para uma clínica em Buenos Aires, onde foi operado de um hematoma subdural, pela equipe comandada por Luque.
No dia 11 de novembro, Maradona recebeu alta e foi levado para uma casa em um condomínio fechado nos arredores de Buenos Aires, onde morreu no dia 25, aos 60 anos. EFE