Buenos Aires, 25 out (EFE).- O advogado Matías Morla, que foi representante de Diego Maradona, se apresentou nesta segunda-feira à justiça da Argentina, para depôr no processo que investiga as causas da morte de um dos maiores ídolos do futebol mundial, conforme apurou a Agência Efe.
O comparecimento do amigo de ‘El Pibe’, que faleceu em 25 de novembro do ano passado, marca o início de uma nova rodada de depoimentos, que foi iniciada pela Procuradoria Geral da cidade de San Isidro, na província de Buenos Aires.
Também deverão se apresentar o cunhado de Morla e ex-secretário de Maradona, Christian Maximiliano Pomargo, além do sobrinho do antigo camisa 10 da seleção argentina Johnatan Esposito. Ambos viviam na casa em que o ex-jogador morreu.
Os promotores também convocaram a escrivã Sandra Verónica Iampolsky e a contadora de Maradona, Andrea Trimarchi, no entanto, os depoimentos marcados para a próxima quinta-feira não estão confirmados.
A justiça da Argentina investiga sete pessoas pelo crime de homicídio simples com dolo eventual, o que, segundo a legislação local, prevê pena de oito a 25 anos de prisão.
A apuração é centrada em determinar se os cuidados ao ex-jogador foram suficientes e se foram colocados em prática todos os meios necessários para evitar que ele morresse.
Os investigados, que já prestaram depoimento, são o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica que coordenada os cuidados domiciliares, Nancy Forlini, o coordenador dos enfermeiros, Mariano Perroni, e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid.
Segundo a autópsia de Maradona, o ex-jogador morreu por consequência de um “edema agudo no pulmão, secundário a uma insuficiência cardíaca crônica”. Além disso, foi descoberta uma miocardiopatia dilatada do ex-jogador. EFE