Três palestinos foram mortos por Israel em Jerusalém ocupada no mês passado, conforme relatado pela Organização Europeus por Al Quds; outros 132 foram detidos. Em seu relatório mensal, a ong corroborou a morte de Mohannad al-Mazraa, Khaled Zaanin, menor de idade, e Ahmed Abu Sneineh, que faleceu devido a ferimentos que sofreu há dois anos. Os corpos de al-Mazraa e Zaanin permanecem retidos pelas forças sionistas, ao elevar o índice de corpos em custódia a 25 pessoas somente em Jerusalém. O relatório também documentou lesões sofridas por 15 palestinos, além de ao menos 37 agredidos fisicamente e torturados pela polícia – a maioria, durante invasões armadas de colonos e soldados na Mesquita de Al-Aqsa. Forças de ocupação realizaram 366 incursões em cidades e bairros palestinos ao redor de Jerusalém, prendendo 132 residentes, incluindo 26 crianças e seis mulheres. Vinte palestinos de Jerusalém foram colocados em prisão domiciliar. LEIA: As palavras de Ben-Gvir expõem a verdadeira natureza do sionismo Durante o mesmo período, os israelenses demoliram 20 estruturas, incluindo 16 casas e apartamentos. Pelo menos 102 ordens de demolição foram entregues a proprietários de casas palestinas na cidade ocupada. Sobre os assentamentos, o relatório reportou quatro projetos, incluindo a aprovação pelo governo israelense do chamado “Plano Quinquenal para o Desenvolvimento de Jerusalém Oriental”, cujo objetivo é aprofundar o controle da ocupação sobre a cidade e alterar sua identidade árabe e islâmica em favor de uma supremacia judaica. Apenas no mês de agosto, 3.891 colonos ilegais entraram na Mesquita de Al-Aqsa diariamente por mais de três semanas. ASSISTA: Israelenses celebram morte de menor palestino nas mãos da polícia