Al Jazeera é proibida de operar em Israel

O governo de Benjamin Netanyahu votou unanimemente pela interrupção das operações da Al Jazeera em Israel, resultando no fechamento dos escritórios da rede em Jerusalém e na revogação das credenciais dos jornalistas.

Após a decisão do gabinete, a polícia israelense executou a ordem imediatamente, invadindo o escritório da Al Jazeera em Jerusalém, apreendendo equipamentos e proibindo a transmissão da programação pelo país. Essa medida extrema ocorre em um contexto de crescentes tensões e acusações de censura.

O que você precisa saber

• Decisão Unânime: Gabinete de Netanyahu encerra operações da Al Jazeera.
• Ações Imediatas: Polícia confisca equipamentos e revoga credenciais.
• Repercussão Global: Federação Internacional de Jornalistas critica ação.

Reações Internacionais

Tim Dawson, vice-secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), expressou profundo choque com a decisão, acusando Israel de impedir a entrada de repórteres internacionais e de comprometer a cobertura jornalística desde o início dos confrontos em Gaza. “O fechamento da Al Jazeera é um tipo de coisa que os déspotas fazem”, afirmou Dawson em entrevista à Al Jazeera de Londres.

Por sua parte, a Al Jazeera Media Network emitiu um comunicado, considerando a ação do governo israelense como um “ato criminoso que viola os direitos humanos” e um atentado contra a liberdade de expressão.

Defesa da Liberdade de Imprensa

A Al Jazeera Media Network, em um comunicado divulgado após o fechamento de seus escritórios, condenou veementemente a decisão do governo israelense, reafirmando seu compromisso com a liberdade de imprensa e o direito à informação. A rede de notícias destacou que continuará seus esforços para reportar fatos e fornecer notícias, apesar das pressões e restrições enfrentadas.

A Rede também pediu o apoio de organizações de liberdade de mídia e direitos humanos globais para condenar esses ataques repetidos a jornalistas e responsabilizar os culpados. A Al Jazeera planeja buscar reparação legal através de canais internacionais para proteger os direitos de seus jornalistas e garantir o acesso público à informação.