Buenos Aires, 17 nov (EFE).- Uma placa foi inaugurada nesta quarta-feira pelas autoridades da cidade de Buenos Aires, no local onde está uma das casas em que viveu o ex-jogador de futebol Diego Maradona, cuja morte completará um ano na próxima semana.
A homenagem foi instalada no edifício que fica na esquina entre as ruas Segurola e Habana 4310, no bairro de Villa Devoto.
O local, onde o ídolo viveu durante vários anos na década de 1990, em um apartamento no sétimo andar do prédio, foi batizado de “Esquina Diego Armando Maradona”.
Após a morte do ex-jogador, o edifício se tornou um ponto de peregrinação para fãs, que prestam homenagens ao lendário camisa 10. Um altar chegou a ser instalado em memória de Maradona.
A placa inaugurada hoje foi iniciativa do deputado Daniel Del Sol e aprovado por unanimidade entre os demais integrantes do legislativo da cidade de Buenos Aires.
“É um lugar, para nós, cultural. Não podíamos deixar passar a chance de reconhecer onde ele viveu com suas filhas”, afirmou o parlamentar, em entrevista concedida à Agência Efe por telefone.
Del Sol destacou que, para os argentinos, Maradona é “sinônimo de felicidade”, além de ser um compatriota que alcançou fama mundial, através do talento para o futebol.
“Sempre queremos lembrar dele bem, da alegria que nos deu. Fico feliz por fazer esse reconhecimento a ele”, explicou o deputado.
O apartamento que Maradona viveu ganhou notoriedade em outubro de 1995, no jogo que marcou o retorno do astro ao Boca Juniors, contra o Colón, pelo Campeonato Argentino, em que ele discutiu com um adversário.
“(Julio César) Toresani me disse no campo que vivo na esquina da Segurola com Habana 4310, no sétimo andar. Não tenho nenhum problema em que ele venha me pegar”, disse o camisa 10, logo após o apito final, revelando o local em que vivia.
Em 25 de novembro do ano passado, Maradona morreu em casa, na cidade de Tigre, na região metropolitana de Buenos Aires, após sofrer uma parada cardiorrespiratória, dias depois de passar por uma cirurgia devido a um hematoma subdural. EFE