Cartunista israelense faz charge racista contra Lula

Diário Carioca
A charge racista de J. Majburd. Foto: reprodução

Um cartunista israelense conhecido como J. Majburd gerou controvérsia nas redes sociais após publicar uma charge racista visando o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A imagem, divulgada na última segunda-feira (19), apresenta uma figura de macaco com barba branca, simbolizando Lula, usando a faixa presidencial com os termos “Gaza” e “Holocausto”, acompanhados de onomatopeias típicas de primatas.

A provocação do cartunista, que se autodeclara defensor de Israel contra o Islã radical e o antissemitismo, incluiu também a manchete de um jornal de renome internacional, fazendo referência às declarações polêmicas de Lula sobre a Faixa de Gaza e o Holocausto. A obra intitulada “o discurso do macaco” limitou a interação do público ao desabilitar a seção de comentários, indicando a consciente controvérsia que a peça buscava instigar.

O que você precisa saber:

  • Provocação Racista: Charge simboliza Lula como um macaco, em clara alusão racista.
  • Referência Controversa: Imagem faz alusão às declarações de Lula sobre Gaza e Holocausto.
  • Artista Polêmico: J. Majburd, conhecido por suas charges provocativas, desabilitou comentários na publicação.
  • Contexto Político: A charge insere-se em um debate mais amplo sobre o conflito entre Israel e Palestina.

Contexto da Polêmica: A charge vem em um momento de tensão política e debates intensos sobre o conflito israelense-palestino, com Lula recentemente fazendo comparações entre os ataques em Gaza e o Holocausto, declarações que repercutiram internacionalmente. A representação de Lula como um primata não apenas cruza a linha do debate político saudável, mas também evoca estereótipos racistas amplamente condenados.

Repercussão e Críticas: A escolha de J. Majburd de desabilitar os comentários na publicação sugere uma antecipação à controvérsia e às críticas esperadas. Enquanto suas obras anteriores também exploram temas polêmicos, a abordagem direta e depreciativa desta charge levantou questões sobre os limites da sátira política e o uso de imagens racistas em discussões públicas.

Além da Charge: O perfil de J. Majburd no Instagram revela uma série de desenhos que desafiam e provocam, muitos dos quais criticam ou satirizam países e figuras políticas de maneira controversa. Sua “releitura” da bandeira da África do Sul, por exemplo, associa as cores da bandeira com grupos islâmicos, evidenciando uma postura consistentemente provocativa em relação a temas de conflito e identidade nacional.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca