A Autoridade Palestina (AP) recebeu um carregamento de veículos blindados e armamentos dos Estados Unidos a serem utilizados pelas chamadas Forças de Segurança Preventiva, além da polícia e outros serviços de segurança nacional. Fontes relataram ao jornal Al-Quds que os equipamentos serão usados para “aplicar a lei e a ordem” em áreas sob gestão da Autoridade Palestina. O envio teve mediação da Jordânia, com aval do governo extremista da ocupação israelense. Seu intuito é auxiliar as forças de segurança da Autoridade Palestina a conter a resistência nacional palestina contra as violações coloniais de Israel. Conforme as fontes, a AP confirmou às partes — via Hussein al-Sheikh, secretário do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) — que carece de capacidade efetiva para enfrentar as células dispersas nas regiões de Nablus, Jenin e Tulkarem. Em resposta, Washington enviou a Ramallah armas modernas, automáticas e equipadas com lasers, eventualmente levadas a campo em operações a serviço da ocupação. Nas últimas semanas, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, instou agentes de segurança a empregar uma política linha-dura contra células armadas, ao acusá-las de tentar destruir o projeto nacional e enfraquecer seu governo aos olhos dos Estados Unidos e da Europa. Grupos em Nablus, Jenin e Tulkarem denunciam a Autoridade por perseguição política tanto em benefício próprio quanto em nome da ocupação. A Autoridade tem autonomia restrita na chamada Área A da Cisjordânia, sob olhos atentos de Israel. A ocupação é ilegal sob o direito internacional. Em contrapartida, todas as formas de resistência, incluindo a resistência armada, são legítimas sob os mesmos parâmetros. LEIA: Estão sozinhos os palestinos em sua luta contra a brutalidade de Israel?