Combates continuam intensos entre forças israelenses e grupos palestinos, aqui estão os últimos desenvolvimentos desde a tarde de segunda-feira na situação em evolução, relata a Agência Anadolu.
- Combates continuam intensos: Pelo menos 50 palestinos foram mortos e 120 ficaram feridos em um ataque aéreo israelense a um mercado público no campo de refugiados de Jabalia. O exército israelense afirmou ter conseguido retomar o controle de todos os assentamentos próximos à fronteira com Gaza dos combatentes palestinos do Hamas. Ataques aéreos israelenses desde sábado destruíram sete mesquitas na Faixa de Gaza. Ataques israelenses também deixaram o Hospital Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, fora de serviço, incapaz de atender pessoas que precisam de atendimento médico.
- Situação em números: O número de mortos palestinos subiu para 687 pessoas, incluindo 140 crianças e mais de 2.900 feridos. Pelo menos 900 israelenses foram mortos e mais de 2.616 ficaram feridos. Mais de 123.500 palestinos na Faixa de Gaza foram deslocados, de acordo com a ONU. Mais de 130 israelenses estão supostamente sendo mantidos em cativeiro.
- Situação na Cisjordânia: Quinze palestinos foram mortos pelas forças israelenses em toda a Cisjordânia desde o início no sábado do confronto militar com Gaza, disse o Ministério da Saúde.
- Tensão com o Líbano: O exército israelense confirmou ter atingido vários alvos no Líbano com helicópteros de combate. Israel atacou os arredores da cidade de Marwahin, no sul do país, com bombas de fósforo, disse a Agência Nacional de Notícias do Líbano. O grupo palestino Jihad Islâmica Palestina reivindicou a responsabilidade por uma operação realizada no sul do Líbano contra soldados israelenses.
- Frente diplomática: O Catar está realizando negociações entre grupos palestinos e Israel para um possível acordo sobre uma troca de prisioneiros, disse uma fonte palestina informada à Anadolu. O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, discutiram as recentes tensões entre Israel e Palestina. Os EUA disseram que nove americanos morreram durante as hostilidades em curso em Israel e nos Territórios Palestinos Ocupados. A China rejeitou os apelos para condenar a Palestina e enfatizou que a saída do conflito é a solução de dois Estados. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse estar “profundamente angustiado” com a decisão de Israel de impor um “cerco completo” à Faixa de Gaza.
- Reação internacional: Depois que uma porta de vidro de um restaurante kosher judeu foi quebrada no norte de Londres, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse: “Não há tolerância para o ódio em nossa cidade”. Reservistas israelenses-franceses na França estão indo para Tel Aviv para se juntar ao exército israelense à medida que o conflito se intensifica, informou a mídia local. A Suíça exortou o Hamas e o exército israelense a proteger os civis, dizendo que “a desescalada é a prioridade”. Um comício do principal partido religioso-político de Bangladesh, Jamaat-e-Islami, condenou os ataques israelenses a Gaza e exortou o mundo muçulmano a garantir a segurança dos palestinos e seus direitos. A Comissão Europeia anunciou que suspenderá a ajuda ao desenvolvimento à Palestina após os recentes acontecimentos em Israel. O primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, disse que seus sogros estão presos em Gaza em meio ao conflito crescente entre o Hamas e Israel