O diplomata israelense Danny Ayalon disse a um repórter da Al Jazeera que há “espaço infinito” para os civis de Gaza no deserto do Sinai, no Egito, e que todos eles deveriam ser transferidos para lá.
Ele afirmou que Israel queria ajudar criando um corredor humanitário para uma passagem segura. O bombardeio ininterrupto de Israel,no entanto, vem destruindo bairros inteiros na Faixa de Gaza, inclusive alvejando a única passagem de fronteira de Gaza com o Egito e comboios de civis palestinos que fogem do norte da Faixa em direção ao sul.
Muitos temeram que as ordens de Israel de evacuar a população de Gaza sejam a prepração da segunda Nakba, comparável à Nakba de 1948, quando as milícias e forças sionistas expulsaram quase um milhão de palestinos que permanecem, juntamente com gerações de seus descendentes, refugiados até hoje, vivendo em campos na Cisjordânia ocupada, na Faixa de Gaza e nos países árabes vizinhos.