Antes de deixar a Cúpula do G7, no Canadá, rumo a Cingapura para encontro com Kim Jong-un, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o fim de práticas comerciais que prejudicam os Estados Unidos. Dias depois de impor tarifas para a importação de aço e alumínio, o norte-americano quer abolir barreiras comerciais e de subsídios. Ele argumentou que há países que ajudam as indústrias nacionais e criam condições injustas de concorrência.
“As tarifas vão cair porque não podemos continuar a fazer isso. Somos como o porquinho de dinheiro que todo mundo está roubando“, disse Trump em uma entrevista à imprensa.
O presidente afirmou que as regras prejudiciais aos Estados Unidos foram criadas por seus antecessores, e que não culpa os aliados do grupo, que reúne os sete países mais industrializados do mundo. Disse ainda que as conversas no G7 foram muito “produtivas”, apesar da troca de críticas públicas com o anfitrião Justin Trudeau, primeiro-ministro canadense, e o presidente francês Emmanuel Macron, às vésperas do encontro.
A chanceler da Alemanha Angela Merkel afirmou que o comunicado conjunto do encontro vai enfatizar a importância de um comércio baseado em regras. Segundo ela, os líderes concordaram que tarifas e barreiras comerciais devem ser reduzidas.
Donald Trump deixou a cidade de La Malbaie, no Canadá, antes do término do encontro da Cúpula do G7. Ele embarcou para Cingapura, onde se encontrará com o líder norte-coreano Kim Jong-Un, no início da semana.
A reunião está marcada para 8h de terça-feira (12) no horário local, 22h de segunda-feira (11) no horário de Brasília. Ainda no Canadá, o norte-americano disse que a viagem é uma “missão de paz”.
Na reunião do G7, Trump chegou atrasado ao café da manhã dedicado à discussões sobre igualdade de gênero. Com a viagem agendada para Cingapura, também perdeu parte dos debates do segundo dia do encontro, inclusive sobre mudanças climáticas.
A reunião deste sábado teve a participação de líderes de países fora do grupo, entre eles os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Haiti, Jovenel Moise. Também estavam nas reuniões dirigentes de instituições internacionais, como das Nações Unidas e do Fundo Monetário Internacional (FMI).