Eleições regionais na Venezuela terão cerca de 300 observadores

Diário Carioca

Caracas, 17 nov (EFE).- O presidente do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), Pedro Calzadilla, anunciou nesta quarta-feira que cerca de 300 pessoas serão designadas como observadores nas eleições regionais do próximo domingo no país.

“No total, estimamos cerca de 300 pessoas, incluindo as quatro missões de observação, quatro delegações de observadores e dois grupos de especialistas, que vêm de diferentes partes do mundo”, detalhou Calzadilla em um evento em Caracas, com o corpo diplomático credenciado na Venezuela como convidados.

O presidente do CNE destacou que os convites foram emitidos de forma muito mais ampla do que em outros processos eleitorais como parte da “expansão das garantias” propostas pelo novo Conselho, nomeado em maio pela Assembleia Nacional.

“Foi algo que fizemos muito cedo, emitir estes convites, e hoje temos a satisfação de poder dizer a vocês (diplomatas), ao povo da Venezuela e ao mundo que vamos ser acompanhados por pessoas, especialistas, técnicos, diplomatas de 55 países de todo o mundo”, afirmou.

Calzadilla disse ainda que, a pedido dos líderes e partidos políticos venezuelanos, a CNE concordou unanimemente em proibir a instalação de pontos de apoio dos candidatos próximos às seções eleitorais. “Esta é uma das garantias que confirmamos muito cedo. Nós a repetimos e hoje queremos reafirmar”, declarou.

O presidente do CNE enalteceu o fato de que eles trabalharam com as organizações políticas em busca de paridade de gênero nas indicações, de modo que do total de 70.244 indicados, 49,44% são mulheres e 50,56% são homens. “É um resultado relevante”, comemorou.

Além disso, o chefe do órgão eleitoral mencionou que para estas eleições 20 partidos políticos, incluindo os regionais e nacionais, foram aprovados e poderão participar do processo. Por fim, ele garantiu que na fase final da campanha há um “excelente clima político” em toda a Venezuela.

“Os partidos e candidatos são distribuídos em todo o país, usando todos os meios à sua disposição para promover a oferta eleitoral, com absoluta liberdade”, finalizou. EFE

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