O governo dos EUA, sob a liderança do presidente Joe Biden, decidiu enviar líderes do Comando Sul das Forças Armadas à Guiana, buscando desenvolver estratégias de defesa em meio às crescentes tensões na região.
Essa ação ocorre em paralelo aos planos da Venezuela de realizar um referendo para legitimar a anexação de parte significativa do território guianense, especificamente na área do rio Essequibo.
O que você precisa saber:
- EUA enviam líderes militares à Guiana em resposta aos planos da Venezuela para o referendo.
- Disputa territorial na região do rio Essequibo intensifica tensões entre os países.
- Possíveis impactos na eleição presidencial venezuelana e apelo diplomático dos EUA.
Mobilização Venezuelana e Retorno Tropas: Diante da iminente realização do referendo, tropas venezuelanas foram mobilizadas para a fronteira com a Guiana, incluindo a construção de uma base aérea. No entanto, parte dessas tropas retornou a Caracas no último fim de semana, adicionando uma camada de incerteza à situação.
Área Estratégica e Reserva de Petróleo: A área disputada, com 160 mil quilômetros quadrados, tornou-se estratégica após a descoberta de uma grande reserva de petróleo pela ExxonMobil em 2019. A realização do referendo pela Venezuela poderia resultar na declaração de um estado de defesa, suspendendo a eleição presidencial prevista para o próximo ano, conforme apontam analistas.
Apelo Diplomático dos EUA: Enfrentando a escalada das tensões, o governo dos EUA fez um apelo diplomático à ditadura venezuelana, solicitando contenção. No entanto, as possíveis consequências em caso de recusa não foram explicitadas, aumentando ainda mais a tensão na região.