O Facebook, em mais uma polêmica, aprovou anúncios inflamatórios que incitam violência e clamam por genocídio contra os palestinos.
A rede social, que enfrenta críticas recorrentes sobre seu tratamento a conteúdos nocivos, liberou anúncios que violam suas próprias políticas, incluindo chamados explícitos para “varrer do mapa as mulheres e crianças de Gaza”.
A aprovação desses anúncios revela falhas significativas nos sistemas de moderação da plataforma, conforme revelou a rede de notícias The Intercept.
O que você precisa saber:
- Conteúdo dos anúncios: Anúncios aprovados pelo Facebook contêm chamados explícitos para genocídio e violência contra palestinos, indo contra as políticas declaradas da plataforma.
- Origem dos anúncios: Os anúncios foram pagos pela Ad Kan, grupo de direita israelense, segundo o The Intercept.
Ineficiência na moderação:
Apesar da promessa de melhorias, a plataforma do Facebook falha na detecção de conteúdo violento em hebraico, especificamente contra populações árabes, como evidenciado pelos anúncios aprovados.
Viés e discriminação:
Ativistas pró-Palestina enfrentam censura no Instagram e Facebook, com páginas restritas e postagens deletadas, levantando preocupações sobre o viés da plataforma.
Posicionamento do Facebook:
Erin McPike, porta-voz da rede, alegou que os anúncios foram aprovados por acidente, destacando a inevitabilidade de erros.
Contexto da violência em Gaza:
Desde 7 de outubro, Israel mantém bombardeios intensos contra Gaza, resultando em milhares de mortos e feridos, levantando acusações de punição coletiva, crime de guerra e genocídio.