Em nota dura contra as organizações e lideranças da comunidade internacional, especialmente o Conselho de Segurança da ONU e os Estados Unidos, o Fórum Latino-Palestino responsabilizou-os por não terem agido para evitar o ataque israelense ao Hospital Baptista de Gaza, onde morreram pelo menos 500 pessoas.
O número de vítimas pode ser bem maior, segundo o Fórum que reúne lideranças e parlamentares da América Latina em solidariedade com o povo palestino. “O mundo acaba de matar mais de 500 de palestinos pelo braço de Israel” – diz uma nota pública do fórum, lembrando que há 11 dias a comunidade internacional tem assistido aos massacres e continua concentrando a narrativa nas vítimas israelenses, tratando as vítimas palestinas sem igual preocupação ou empatia.
O Hospital de Gaza, de orientação cristã, era mantido pela Igreja Batista que também mantinha serviços religiosos no local e prestava solidariedade aos palestinos feridos pelos ataques contra residências e estruturas civis.
“Israel escolheu o hospital para mostrar sua face mais demoníaca, e através dela escancarar a hipocrisia e a cumplicidade de uma ordem internacional que o autorizou à barbárie contra inocentes em nome de combater a barbárie que se abateu sobre o Estado de apartheid que se sentia impune para perpretar seus crimes diários. “ – diz a nota, que pede às lideranças políticas e sociais e aos governos que se manifestem para salvar Gaza, barrar o bombardeiro e por fim ao apartheid.