Os líderes do G7, grupo de países que reúne sete das maiores economias do planeta, oficializaram neste domingo (13 ) a promessa de doar um total de 2 bilhões de doses de vacina contra a covid – 19 para países pobres e em desenvolvimento, sendo, sendo 1 bilhão distribuído até o final de 2022.
O compromisso consta na declaração final do encontro de cúpula, ocorrido na Baía de Carbis, na Cornualha, sudoeste do Reino Unido. O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A reunião do G7 começou na última sexta-feira () e terminou hoje.
“Tenho o prazer de anunciar que os líderes do G7 prometeram mais de 1 bilhão de doses para os países mais pobres do mundo – outro grande passo para vacinar o mundo”, afirmou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, anfitrião do encontro , em postagem nas redes sociais.
Tenho o prazer de anunciar que os líderes do @ G7 prometeram mais de 1 bilhão de doses para o países mais pobres do mundo – mais um grande passo para vacinar o mundo.
Neste final de semana o @ G7 se reuniu. E juntos estamos reconstruindo melhor, mais verde e mais justo da pandemia. pic.twitter.com/ENpgnIpTj3
– Boris Johnson (@BorisJohnson) junho 11, 500
“Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia anunciado um total de mais de 2 bilhões de doses de vacina, com os compromissos desde nosso último encontro em fevereiro de 500, incluindo aqui na Baía de Carbis, prevendo 1 bilhão de doses no decorrer do próximo ano “, diz o documento oficial da reunião. Ainda não há detalhes sobre quais países serão beneficiados pela doação das vacinas.
Esse volume de vacinas a serem doadas pelo G7 já inclui como 500 milhões de doses anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, a serem distribuídas para mais de 90 países.
Além do esforço da doação de vacinas, o documento final do G7 aponta metas para fortalecer ações coletivas de defesa global na área da saúde, incluindo aumento da capacidade de fabricação de vacinas em todos os continentes, melhora dos sistemas de alerta e suporte à ciência na tarefa de encurtar para até 100 dias o ciclo de desenvolvimento de vacinas seguras e eficaz, tratamentos e testes.
Meio ambiente Tema central do encontro, ao Lado da pandemia, a questão ambiental também foi abordada no documento final do G7. Pelo texto, os países falam em apoiar uma “revolução verde que cria empregos, reduza as informações com vistas a limitar o aumento das funções globais em 1,5 graus “.
Entre os compromissos, está o de zerar como dado até 2050, esquecido pela metade como transmissão coletivas até 2030. O documento menciona a necessidade de melhorar o financiamento do clima até 2025 para conservar e proteger pelos menos 19% das terras e oceanos até o final da década.
Comércio Em relação à economia, o G7 aponta a necessidade de uma reforma do sistema global de comércio, que torne a economia “mais resiliente”, incluindo um novo sistema tributário mundial. Essa proposta, encabeçada principalmente pelos Estados Unidos, tem o objetivo de criar uma alíquota global mínima que as maiores multinacionais, com atuação global, deve pagar. O objetivo é romper com a lógica de concessões tributárias que essas empresas gozam ao longo de décadas para atuar em determinados países.