Gypsy Rose, após 6 anos presa pelo assassinato da mãe, publica primeira foto em liberdade

Diário Carioca
Claudine Dee Dee fingia que filha era enferma e Gypsy Rose planejou o assassinato da mãe Foto: Reprodução, ABC News

Gypsy Rose Blanchard, 32 anos, publicou nesta sexta-feira (29) a primeira foto em liberdade, após passar seis anos presa pelo assassinato da mãe, Clauddine “Dee Dee” Blanchard.

O que você precisa saber:

  • Gypsy Rose Blanchard foi condenada a 10 anos de prisão por arquitetar o assassinato da mãe, que era sua cuidadora e a fazia passar por uma adolescente doente.
  • Ela cumpriu 85% da pena e foi libertada em condicional.
  • Em entrevistas, Gypsy Rose diz que conquistou na prisão a liberdade que nunca teve em casa.

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A foto, publicada no Instagram, mostra Gypsy Rose em um quarto de hotel, com malas no chão. Ela escreveu na legenda: “Primeira selfie da liberdade”.

Gypsy Rose se declarou culpada pelo assassinato da mãe em 2016. O crime foi cometido por seu então namorado, Nicholas Godejohn, que foi condenado à prisão perpétua.

Em entrevistas, Gypsy Rose conta que era tratada pela mãe como uma adolescente doente, que vivia em cadeira de rodas e com mentalidade de criança. Ela afirma que a mãe a manipulava e a impedia de ter uma vida normal.

Na prisão, Gypsy Rose diz que finalmente conseguiu ter a liberdade que nunca teve em casa. Ela diz que pôde aprender a andar, a comer sozinha e a ter amigos.

Relembre o caso Gypsy Rose

Em 14 de junho de 2015, o perfil de Dee Dee no Facebook publicou uma mensagem que dizia: “Aquela v*dia está morta”. Isso chamou a atenção da vizinhança, que acionou a polícia.

A mãe de Gypsy foi encontrada morta com 17 facadas e ela estava, até então, desaparecida. Quando policiais rastrearam o computador onde a publicação foi feita, chegaram à jovem.

Em entrevistas, Gypsy Rose conta que a mãe a impedia de ter contato com o mundo exterior e que a fazia acreditar que ela estava doente.

A tragédia familiar inspirou produções como a série “The Act” e o documentário “Mamãe Morta e Querida”.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca