Irritado com Lula, Netanyahu já defendeu Hitler: “Não queria exterminar os judeus”

Diário Carioca
Netanyahu chamará o chanceler Israel Katz para uma dura conversa de repreensão sobre fala de Lula. Foto: Atef Safadi/Pool via REUTERS

Benjamin Netanyahu, em 2015, gerou controvérsias ao afirmar que o Mufti de Jerusalém influenciou Hitler na decisão de exterminar os judeus.

As declarações provocaram protestos e desmentidos, sendo rejeitadas por historiadores e políticos em Israel e no mundo.

RESUMO DA NOTÍCIA:

  1. Alegações de Netanyahu: Netanyahu afirmou que o Mufti de Jerusalém, Haj Amin Al-Husseini, influenciou Hitler na decisão de exterminar os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, o Mufti desempenhou papel central na organização da “solução final”.
  2. Reações Imediatas: As declarações foram prontamente rejeitadas por historiadores do Holocausto e políticos em Israel. O professor Dan Michman, do Instituto de Estudos sobre o Holocausto, destacou que Hitler já havia iniciado a “solução final” quando se encontrou com o Mufti.
  3. Distanciamento de Autoridades: O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, distanciou-se das afirmações de Netanyahu, enfatizando que Hitler iniciou a “solução final”. O líder da oposição, Yitzhak Herzog, qualificou as declarações como uma “perigosa distorção da história”.

REAÇÕES E POSICIONAMENTOS:

As alegações de Netanyahu geraram reações intensas, com destaque para o repúdio de historiadores e líderes políticos em Israel, que apontaram a imprecisão histórica e a necessidade de preservar a acurácia nos relatos sobre o Holocausto.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca