Forças israelenses invadiram o campo de refugiados de Jenin na manhã desta segunda-feira (4), acompanhadas por tratores militares e veículos aéreos em voo baixo. Conforme fontes locais, combatentes de resistência identificaram uma força especial nos arredores, que logo recebeu apoio de contingentes numerosos dos checkpoints militares instalados nos arredores do campo. Confrontos eclodiram entre combatentes de resistência e as forças de ocupação, que contavam com o apoio de drones voando baixo sobre as casas. Em breve comunicado, confirmaram as Brigadas Al-Quds, braço armado do movimento de Jihad Islâmica: “Combatentes de resistência descobriram uma força especial nas proximidades do campo e então abriram fogo”. Em nota, o exército israelense declarou realizar “uma operação no campo com objetivo de prender foragidos e procurar armas”. LEIA: Agosto registra três palestinos mortos e 132 detidos em Jerusalém “Esta é a primeira vez que nossas Forças Armadas entram no campo de refugiados de Jenin desde a operação ‘Casa e Jardim’ em julho”, prosseguiu o exército ocupante. “Desde então, nos impedem de entrar, assim como impossibilitam que a Autoridade Palestina desenvolva seu trabalho no local; desta vez, há um grupo procurado que deve ser preso”. Segundo relatos que circularam nas redes sociais e canais do Telegram, ao menos três pessoas foram detidas pelas forças ocupantes e muitas outras ficaram feridas. Drones atacaram veículos no campo. Israel conduz ataques por ar e terra contra Jenin, na Cisjordânia ocupada