Na rua Haroun Al Rasheed, no oeste da cidade de Gaza, uma ação que deveria trazer alívio se transformou em tragédia. Tropas das Forças de Defesa de Israel (FDI) abriram fogo contra civis que se reuniam em busca de alimentos junto a caminhões de ajuda. O episódio resultou em pelo menos 104 mortos e 760 feridos, segundo o Ministério da Saúde palestino.
Testemunhas afirmam que a situação piorou quando os caminhões tentaram deixar a área, atropelando acidentalmente mais pessoas. O número de vítimas pode aumentar, pois muitos corpos e feridos ainda estão nas ruas. A FDI justificou o uso de fogo real, alegando responder a uma “ameaça representada pela multidão”.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER:
- As Forças de Defesa de Israel (FDI) abriram fogo em Gaza durante distribuição de ajuda alimentar.
- Pelo menos 104 mortos e 760 feridos confirmados; números podem aumentar.
- Tropas israelenses alegam responder a uma “ameaça representada pela multidão”.
- Caminhões de ajuda tentaram deixar a área, causando mais mortes acidentais.
MORTES E CONTROVÉRSIAS: O governo israelense, por meio de um porta-voz, sugeriu que as mortes ocorreram devido a colisões entre os motoristas e a multidão. O número total de mortos em Gaza ultrapassa 30.000, representando 1,3% da população da região, segundo o jornal El País.
CRÍTICAS E ACUSAÇÕES: Durante uma reunião em Genebra sobre a crise em Gaza, a ONU revelou que mais de 17 mil crianças perderam os pais ou estão separadas de suas famílias. Acusações mútuas surgiram entre as delegações, com o governo israelense criticando a ONU por alegada negligência em relação às vítimas israelenses, enquanto a diplomacia palestina acusou Israel de “genocídio”.
IMPACTO DEVASTADOR: Desde outubro, mais de 100 mil pessoas foram mortas ou feridas na região, conforme dados da ONU. A situação ressalta a urgência de um posicionamento internacional para lidar com a escalada da violência em Gaza.