Louise Glück, poetisa norte-americana vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2020, morreu na sexta-feira, 13 de outubro, em sua casa em Cambridge, Massachusetts. Ela tinha 80 anos.
A causa da morte não foi divulgada.
Glück era conhecida por sua poesia lírica e concisa, que explorava temas de trauma, perda e memória. Seus poemas são frequentemente marcados por uma beleza austera e uma honestidade dolorosa.
Ela nasceu em Nova York em 22 de abril de 1943. Seu pai era judeu e sua mãe era católica. Glück estudou literatura inglesa na Universidade de Columbia e na Universidade de Iowa.
Seu primeiro livro de poemas, “Firstborn”, foi publicado em 1968. Ela publicou mais de 20 livros de poesia, incluindo “The Triumph of Achilles” (1985), “Ararat” (1990) e “Vita Nova” (1999).
Glück ganhou o Prêmio Pulitzer de Poesia em 1993 por seu livro “The Wild Iris”. Ela foi premiada com o Prêmio Nobel de Literatura em 2020 “por sua voz poética característica, que com austera beleza universaliza experiências individuais”.
Após receber o Prêmio Nobel, Glück disse que estava “profundamente honrada” pela distinção. “É um grande privilégio ser reconhecida por meu trabalho”, disse ela.
Glück era uma professora de poesia na Universidade de Yale. Ela deixa seu marido, o poeta John Dranow, e seus dois filhos.
Reações à morte de Louise Glück
A morte de Louise Glück foi recebida com tristeza e admiração por seus colegas poetas e admiradores.
“Louise Glück foi uma das maiores poetisas de nossa geração”, disse o poeta norte-americano Billy Collins. “Sua poesia era de uma beleza e uma força extraordinárias.”
“Louise Glück era uma voz única e poderosa na literatura americana”, disse o poeta norte-americano Paul Muldoon. “Sua poesia continuará a inspirar e desafiar os leitores por muitos anos.”
“Louise Glück foi uma grande poetisa e uma grande amiga”, disse o poeta norte-americano Robert Pinsky. “Ela fará muita falta.”