México pede ao G20 que vacinas eficazes contra a covid-19 sejam reconhecidas

Diário Carioca

Roma, 30 out (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, pediu neste sábado durante sua participação na cúpula do G20, em Roma, que as potências mundiais reconheçam a validade de todas as vacinas contra a covid-19 aprovadas pela OMS e não as restrinjam por motivos geopolíticos.

“Durante sua participação, o chanceler expôs os esforços do México e da América Latina para avançar na vacinação de suas populações, bem como na produção de seus próprios biológicos para evitar a dependência de outras regiões”, informou a Chancelaria mexicana.

Ebrard, que representa o presidente Andrés Manuel López Obrador na cúpula, “pediu aos líderes mundiais o reconhecimento universal das vacinas” e também pediu “que apoiem a vacinação nos países subdesenvolvidos”.

O México defende esse pedido porque seu plano de vacinação inclui uma vasta gama de vacinas, entre elas a russa Sputnik V e a chinesa CanSino, que não são aceitas para viagens aos Estados Unidos e à União Europeia.

Antes do início formal da cúpula, Marcelo Ebrard se reuniu com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, a quem insistiu no “reconhecimento universal das vacinas”.

Ele também se reuniu com a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, com quem concordou em “acelerar as negociações” do acordo de livre-comércio entre o México e o bloco comunitário.

Além disso, Ebrard teve breves conversas e foi fotografado com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; a chanceler alemã, Angela Merkel; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o premiê da Índia, Narendra Modi, e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, entre outros.

Ebrard participou da cúpula em nome de López Obrador, que geralmente se recusa a viajar ao exterior por considerar que “a melhor política externa é a interna”.

Desde que tomou posse em 2018, López Obrador só saiu do México no ano passado para se encontrar com o então presidente Donald Trump, nos Estados Unidos, país ao qual voltará em breve para participar do Conselho de Segurança da ONU. EFE

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