Quito, 27 out (EFE).- Promovido exclusivamente pelo movimento indígena, o segundo dia de protestos no Equador contra reformas pretendidas pelo governo transcorre nesta quarta-feira sem incidentes graves, mas com o bloqueio de 13 estradas na região andina, incluindo a capital do país, Quito, à qual não era possível chegar pelo norte.
Segundo informações oficiais e imagens postadas em redes sociais, vias de grande fluxo nas províncias de Pichincha, Chimborazo, Tungurahua, Imbabura, Bolivar, Cotopaxi, Morona Santiago, Pastaza e Azuay foram bloqueadas de forma contínua ou intermitente nas últimas horas.
Os atos de hoje foram convocados por movimentos indígenas e sociais contra as reformas econômicas que o governo do presidente Guillermo Lasso pretende realizar e contra o aumento progressivo dos preços dos combustíveis registrado nos últimos meses.
Após os protestos de ontem, a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE) anunciou que a “resistência” continuaria até que o governo atendesse uma pauta de reivindicações.
Em alguns dos bloqueios realizados nesta quarta-feira na região andina, policiais usaram gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes, mas não houve relatos de confrontos ou pessoas feridas. EFE