O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou a suspensão imediata dos contratos de negociações de armas com Israel em decorrência do recente massacre em Gaza.
Ele classificou os ataques como “genocídio”, fazendo paralelos com o Holocausto. A polêmica declaração foi feita em suas redes sociais, onde Petro pediu condenação internacional a Netanyahu.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER:
- Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, suspende contratos de armas com Israel após massacre em Gaza.
- Petro compara os ataques a genocídio, evocando o Holocausto.
- Chamado à condenação internacional contra Netanyahu.
COMÉRCIO E DIPLOMACIA: Colômbia e Israel mantêm trocas comerciais limitadas, com US$ 138,8 milhões em exportações israelenses para o país em 2022. Desse montante, apenas US$ 283 mil referem-se a armas, munições e acessórios, segundo dados da ONU.
CRISE DIPLOMÁTICA: A comparação feita por Petro entre os ataques israelenses e o Holocausto gerou uma crise diplomática recente envolvendo o presidente Lula e Israel. Lula defendeu o colombiano, destacando um suposto genocídio em Gaza.
“Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram mortos por Netanyahu. Isto se chama genocídio e lembra o Holocausto, mesmo que as potências mundiais não gostem de reconhecer. O mundo precisa condenar Netanyahu. A Colômbia suspende todas as compras de armas de Israel”, afirmou o presidente colombiano no X (ex-Twitter).