Quito, 26 out (EFE).- O presidente do Equador, Guillermo Lasso, pediu a seus compatriotas nesta terça-feira que rejeitem os protestos de setores sociais contra seu governo, alegando que afetam a economia das pequenas empresas e das famílias.
“A paralisação representa perdas econômicas para as pequenas empresas, que são o sustento de milhares de famílias e lares equatorianos. Diga #NoAlParo (“não à paralisação”, em tradução livre), para a reativação e prosperidade de todo o país”, escreveu Lasso no Twitter.
“O Equador é um país de comércio. O fechamento de vias e as paralisações afetam o intercâmbio de bens, produtos e serviços, que a cada dia reativam nossa economia. Diga #NoAlParo”, acrescentou, em outro tweet.
Com as mensagens, o presidente equatoriano também transferiu a luta política para as redes sociais, onde a hashtag #ParoNacional utilizada pelos grupos sociais ganhou força.
A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) e a Frente Unida dos Trabalhadores (FUT) pediram um dia de mobilização nacional contra o mais recente aumento e congelamento dos preços de combustíveis autorizado por Lasso.
Ao menos 18 manifestantes foram presos até agora no dia da mobilização social e algumas estradas foram fechadas por manifestantes e reabertas pela polícia, segundo o porta-voz do governo, Carlos Jijon.
“As forças de segurança vão garantir que a lei seja respeitada. Os protestos pacíficos são bem vistos e respeitados pelo governo, que tem uma mão aberta para o diálogo”, acrescentou. EFE