Moscou, 10 de outubro de 2023 – O presidente russo, Vladimir Putin, acusou os Estados Unidos de serem responsáveis pela escalada do conflito entre Israel e Palestina, que já causou mais de 1.600 mortes.
Em uma reunião com o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed al-Sudani, Putin afirmou que os EUA “ignoraram sempre os interesses fundamentais do povo palestino” e não se preocuparam em encontrar compromissos para os dois lados.
O presidente russo também criticou a posição do Ocidente, que, segundo ele, não está fazendo o suficiente para pressionar Israel a encerrar a ofensiva militar na Faixa de Gaza.
“Ouvimos declarações relevantes dos nossos colegas ocidentais que condenam o ataque contra Israel. Esperamos que também apelem ao fim das hostilidades. Mas a sua posição levanta sérias questões, porque dizem que, para parar imediatamente, Israel deve vencer, destruir os terroristas, ponto final”, disse Putin.
O conflito entre Israel e Palestina começou no último sábado, quando o grupo Hamas lançou um ataque com foguetes contra Israel. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, que já causou a morte de mais de 788 palestinos, incluindo centenas de civis.
A ONU e outros países da comunidade internacional estão apelando a um cessar-fogo imediato, mas as negociações até o momento não foram bem-sucedidas.
Principais pontos da notícia:
- O presidente russo, Vladimir Putin, culpou os Estados Unidos pela escalada do conflito entre Israel e Palestina.
- Putin disse que os EUA “ignoraram sempre os interesses fundamentais do povo palestino” e não se preocuparam em encontrar compromissos para os dois lados.
- O presidente russo também criticou a posição do Ocidente, que, segundo ele, não está fazendo o suficiente para pressionar Israel a encerrar a ofensiva militar na Faixa de Gaza.
- O conflito entre Israel e Palestina começou no último sábado, quando o grupo Hamas lançou um ataque com foguetes contra Israel.
- Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza em resposta, que já causou a morte de mais de 788 palestinos, incluindo centenas de civis.
- A ONU e outros países da comunidade internacional estão apelando a um cessar-fogo imediato, mas as negociações até o momento não foram bem-sucedidas